Derlei: calar as críticas com a mesma vítima
Coube a este brasileiro, olhado ainda de lado pelos adeptos leoninos, a honra de marcar o primeiro golo da época 2007/08, quando estavam decorridos 26 minutos. E logo frente à Académica, precisamente a única equipa a quem tinha marcado com a camisola do Benfica. Há muitos jogos ainda pela frente e muito para mostrar, mas que melhor forma de começar a calar as críticas? Trabalhou muito na frente de ataque e mostrou que, com a confiança em nível elevados, pode voltar a ser um verdadeiro «Ninja». Saiu já nos descontos debaixo de uma grande ovação.
Liedson, o primeiro de uma conta que já podia ir abastada
Começou com um falhanço pouco normal, logo aos 16 minutos, mas à beira do intervalo voltou a exibir-se à sua imagem, marcando de cabeça o 2-0. Também é uma boa forma de começar a época, para que é sempre candidato ao título de melhor marcador. Ainda assim podia ter saído da primeira jornada com uma mais abastada, mas esteve particularmente perdulário no segundo tempo. De qualquer forma ainda conquistou a grande penalidade que fechou a contagem.
Simon Vukcevic, promessas a rever
A tarefa que lhe estava destinada na estreia oficial era difícil: ocupar a vaga do mais recente herói leonino, Izmailov. O estilo é completamente diferente. Vukcevic é menos dinâmico, mas o seu pé esquerdo promete alguma coisa. Confirmou que pode ser mortífero nos cruzamentos e também teve em destaque no lance do primeiro golo, com uma excelente simulação que deixou Derlei na cara do golo. Logo no início do segundo tempo podia ter feito o golo, mas perdeu-se em fintas e acabou por não festejar. Aos 68 minutos protagonizou uma excelente jogada individual, que quase dava golo de Derlei. Não fez esquecer Izmailov, mas mostrou que pode ser muito útil.
Tiero: um talento por gerir
Que pena que os problemas extra-futebol por vezes ofusquem a sua qualidade técnica. O médio tem magia nos pés e demonstra isso sempre que tem a bola nos pés. Pode não ser o jogador mais rigoroso tacticamente, mas a «redondinha» nunca sai maltratada daquelas chuteiras amarelas.
Gyano de honra
Entrou ao intervalo e foi fazer dupla com Joeano, mas com a saída deste (61m) passou a jogar sozinho na frente e não desperdiçou a oportunidade de fazer o golo de honra da Académica, aproveitando um cruzamento largo de Cris (82m). Três minutos depois surgiu isolado e podia ter pregado um susto em Alvalade, mas Stojkovic negou o golo desta vez.