Numa espécie de introdução ao documento são definidas as metas de continuar a redução do «desequilíbrio entre receitas e despesas correntes» e a «rigorosa política de controlo de custos, por forma a colmatar os défices de exploração e absorver os aumentos de custos» e, ainda, o objectivo de «rentabilização do Investimento na Academia». Estas metas introduzem os aspectos positivos e negativos a «destacar».
Os bons resultados são evidenciados pela «redução da estrutura de custos com o pessoal» que «tiveram um decréscimo de 1,128 milhões de euros», o que equivale a «menos 9% do que no exercício homólogo do ano anterior»; pelo «controlo de custos operacionais e de estrutura», diminuídos em «1,056 milhões de euros», ou seja, «menos 24% do que em igual período do exercício transacto».
O comunicado da SAD adianta também que «o reinvestimento na equipa profissional foi efectuado apenas com a mais valia originada com a cedência definitiva de Ricardo Quaresma [posteriormente será também referido César Prates], já que da operação de cedência de Cristiano Ronaldo ao Manchester United resultou um encaixe financeiro totalmente destinado a abater o défice de tesouraria».
Deste modo, é assim anunciada a «boa performance da rubrica de proveitos operacionais que atingiu os 21,913 milhões de euros, ou seja, mais 125% do que no mesmo período do ano anterior, incluindo a mais valia gerada pela cedência definitiva dos jogadores Cristiano Ronaldo e João Paiva. É ainda de destacar a redução em 30 por cento no pagamento de remunerações fixas com o futebol profissional e de formação.
Pelo lado negativo, a SAD sportiguista salienta as eliminações da equipa na Taça UEFA pelo Gençlerbirligi e da Taça de Portugal pelo V. Setúbal. Registe-se que esta segunda-feira as acções do Sporting tiveram uma descida de 5,20 por cento, cifrando-se num valor nominal de 2,55 euros, o mais baixo desde Junho de 2003, no dia que se seguiu à derrota com o Benfica.
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