Ruben Amorim foi expulso já na reta final do Sporting-Arouca após envolver-se num bate-boca com elementos do banco da equipa visitante.

O técnico dos leões acabou por ser agarrado por Hugo Viana, diretor-desportivo dos leões, que o conduziu até à manga de acesso aos balneários.

Após a partida, em declarações aos jornalistas, os técnicos das duas equipas falaram sobre aquele momento de maior tensão que aconteceu minutos depois do golo de penálti de Pedro Gonçalves, muito contestado pelos jogadores do conjunto visitante.

«A expulsão foi só para defender o Pote. Não posso ver o meu jogador num bate-boca com o banco todo do Arouca. Fui simplesmente defender o meu jogador e certamente isso estará no relatório do árbitro», afirmou Ruben Amorim, que garantiu que a reação não esteve relacionada com a alegada perda de tempo da equipa adversária.

«Ninguém gostou das paragens do jogo, mas eu sei que é normal e percebo os outros treinadores. Não comentei nenhuma decisão do árbitro: simplesmente fui defender o meu jogador, porque todo o banco do Arouca estava a falar para o Pote e eu, como treinador, tenho jogadores no banco que estão a ver a situação e tenho de defender os meus jogadores. Foi apenas isso, não teve nada a ver com a perda de tempo do adversário», esclareceu.

A seguir, Armando Evangelista também deu a sua versão dos factos. Justificou que a troca de palavras esteve relacionada com a «revolta» sentida pelos jogadores do Arouca, mas considerou que a ação do árbitro foi exagerada.

«Houve uma troca de palavras mas nada que fosse insultuoso. Sabemos que os ânimos exaltam-se porque o resultado não estava a favor. O Arouca estava revoltado pelo lance que tinha acontecido e o Sporting queria ir atrás do resultado. Há sentimentos, são homens, mas não me parece que nada justificava as expulsões e o que se passou», analisou.