A Comissão de Gestão do Sporting vai apresentar uma queixa em tribunal, tal como ao presidente da MAG do emblema leonino, depois de ter sido barrada à entrada do Estádio de Alvalade, quando se preparava para iniciar funções no clube nesta quarta-feira.

A entidade, liderada por Artur Torres Pereira, divulgou a intenção através de um comunicado no qual refere que foi «impedida pelo suspenso Conselho Diretivo (CD), em mais uma violação das recentes decisões judiciais aplicáveis aos órgãos sociais legítima e legalmente reconhecidos».

A Comissão de Gestão considera que esta atuação por parte do CD é um «ato prepotente e autoritário por parte de quem considera o Sporting como sua propriedade e não dos sócios» e nesse sentido vai «apresentar de imediato a devida queixa ao presidente da Assembleia-Geral e ao tribunal competente».

Na mesma nota, a Comissão de Gestão manifestou a «profunda preocupação com a degradação económica e financeira da SAD do Sporting, a qual resulta inequívoca na comunicação à CMVM dos respetivos auditores, PWC» na terça-feira.

Por isso, «a Comissão de Gestão deliberou tomar as diligências apropriadas para concretizar com celeridade uma auditoria às contas do Sporting» e comunicou aos bancos que trabalham com o clube verde e branco «que se devem abster de quaisquer operações com o Conselho Diretivo suspenso de funções».

Entretanto o Conselho Diretivo do Sporting emitiu também um comunicado dizendo que «os membros da Comissão de Gestão  sabem perfeitamente . ou deviam saber - que, por decisão dos sócios do Sporting tomada em Assembleia Geral em mandatos anteriores, o Estádio José Alvalade é da SAD e não do clube».

«Por este motivo, não há qualquer razão legal e objectiva para que a Comissão Executiva da SAD permita, contra sua vontade, o acesso às suas instalações a pessoas que não sejam os seus funcionários ou seus convidados», justifica o CD.