O presidente da Comissão de Gestão do Sporting de Portugal, Artur Torres Pereira, garantiu que o ex-presidente destituído da SAD e do clube, Bruno de Carvalho, não tinha «qualquer fundamento ou decisão judicial que suspenda a decisão tomada pelos sócios» na Assembleia Geral de 23 de junho, apelidado de «uma mão cheia de nada» o que o ex-dirigente leonino levou na manhã desta sexta-feira a Alvalade.

Torres Pereira apontou ainda que Bruno de Carvalho se recusou a «retirar das instalações de forma voluntária, mesmo depois de comprovado que o que trazia era uma mão cheia de nada e a outra cheia de coisa nenhuma. «Foi pedida intervenção da PSP, que garantiu a sua saída», acrescentou o edil, num comunicado lido à imprensa, em Alvalade, sem direito a perguntas da comunicação social.

Pouco depois, na mesma nota, Torres Pereira salientou que todos os limites «foram ultrapassados», na véspera do primeiro jogo do Sporting em casa, para a Liga 2018/2019. No que toca aos órgãos sociais, deixou ainda a garantia:

«Esclarecemos que, até ao próximo dia 8 de setembro, haja o que houver, o presidente da Assembleia Geral chama-se Jaime Marta Soares, o presidente da Comissão de Gestão chama-se Artur Torres Pereira, o presidente da Sporting SAD chama-se José Sousa Cintra e o presidente do Conselho de Fiscalização chama-se Henrique Monteiro», descreveu Torres Pereira.

Na manhã desta sexta-feira, o presidente destituído na Assembleia Geral, a 23 de junho, foi às instalações leoninas, dizendo ter em posse uma decisão judicial que suspende a dita AG em que foi afastado de funções.

«Todo o efeito da Assembleia Geral de dia 23 foi suspenso. Se foi suspenso, eu sou o presidente», referiu Bruno de Carvalho, à saída de Alvalade, esta tarde.