(artigo atualizado às 16h47)

A Comissão de Fiscalização do Sporting emitiu um comunicado a informa que as declarações proferidas por António Paulo Santos, elemento daquela comissão, nesta quarta-feira, foram feitas em nome individual e à revelia da mesma.

Defendendo que as informações prestadas pelo referido responsável «não comprometem a Comissão de Fiscalização (...) não tendo sido discutida previamente ou comunicada» e que a mesma se «torna surpreendente».

Nesse sentido, e apesar de o advogado ter falado aos jornalistas sobre o futuro do clube, revelando um «défice de tesouraria de 123 milhões de euros», a Comissão de Fiscalização revela não ter «contas fechadas».

«Oportunamente, a Comissão de Fiscalização entregará o relatório de atividades ao Presidente cessnate da MAG assim como entregará todos os dossiês com que lidou à Comissão Fiscal e Disciplinar que for eleita no próximo dia 8», lê-se ainda na mesma nota.

O documento refere também que «ainda antes das eleições», a comissão «espera revelar a conclusão ou andamento de alguns processos importantes para o Sporting».

Entretanto a SAD do Sporting também emitiu um comunicado no qual repudia as declarações públicas de António Paulo Santos e refere que no encontro com os jornalistas foram apresentados «dados financeiros falsos.»

«(...) Os dados verdadeiros, do Grupo e da SAD, se encontram ainda em fase de apreciação pelos respectivos órgãos de auditoria e fiscalização, e por isso, no caso da SAD, ainda nem sequer foram remetidos à CMVM», pode ler-se numa nota em que a SAD liderada por Sousa Cintra desmente ainda as necessidades de tesouraria elencadas pelo membro da Comissão de Fiscalização do Sporting.

O Maisfutebol tentou obter uma reação junto de António Paulo Santos aos comunicados quer da Comissão de Fiscalização quer da SAD do Sporting, tendo recebido apenas a informação de que não haveria, pelo menos para já, qualquer reação.