A análise aos relatórios dos árbitros divulgados pela Federação Portuguesa de Futebol destaca a ausência de qualquer referência a ofertas do Benfica a Jorge Sousa, no final do Marítimo-Benfica do último domingo.

Recorde-se que o clube encarnado costuma oferecer sempre uma lembrança aos árbitros, que tanto pode ser uma camisola como uma garrafa de vinho e, várias vezes, até as duas coisas juntas. Desta vez, porém, não terá havido qualquer recordação, facto ao qual é impossível dissociar a insatisfação dos encarnados com a arbitragem: o clube queixa-se de uma grande penalidade por marcar, que levou até à expulsão do diretor para o futebol Tiago Pinto.

Refira-se, aliás, que esta foi a segunda vez em oito jornadas que o árbitro não mencionou no relatório qualquer oferta do Benfica, tendo a outra acontecido logo à primeira jornada, com Carlos Xistra, após o Benfica-Sp. Braga.

Ora por falar em Carlos Xistra, refira-se que o árbitro do clássico recebeu uma camisola do Sporting, após o jogo com o FC Porto, oferta que foi extensível a todos os elementos da equipa de arbitragem.

De resto, também o Belenenses ofereceu, no final do jogo com o V. Guimarães, uma caixa de Pasteis de Belém a todos os elementos da equipa de arbitragem de Vasco Santos, enquanto Bruno Paixão recebeu um saco de produtos típicos de Chaves no final do jogo em Trás-os-Montes com o Tondela e Manuel Mota recebeu um doce típico após o Boavista-Feirense, sem no entanto referir qualquer foi o clube que fez a oferta.