Cristiano Piccini conseguiu afirmar-se na equipa principal do Sporting e soma já bons números para o momento da época, o que o leva a sonhar com voos mais altos, como por exemplo a chegada à seleção italiana.

Com oito jogos na Liga e quatro na Liga dos Campeões, entre play-off e fase de grupos, o italiano não esconde a ambição.

«Seleção? É óbvio que tenho esse objetivo. Todos os jogadores sonham representar o seu país. Agora que cheguei à Liga dos Campeões, admito que comecei a pensar nisso, mas não quero que seja algo que me desconcentre. Mas para os sonhos há sempre espaço», afirma, em entrevista ao jornal «Gazzetta dello Sport».

Piccini falou a propósito do jogo do Sporting com a Juventus, equipa pela qual não nutre a maior das simpatias. Motivo? É natural de Florença, terra da Fiorentina, rival da Juve.

«Conheço muito bem a rivalidade entre a Fiorentina e a Juventus, porque serei Viola de coração para sempre e não só porque cresci lá nove anos. Mas agora estou no Sporting e estou bem. Poder voltar a Itália, ainda que por uma noite, e rever no estádio a minha família não é todos os dias: tudo isso me dá motivação», assume.

A Champions, diz, era «um sonho de criança» realizado graças a muito «trabalho e sacrifícios». «Estou muito feliz por jogar o torneio mais prestigiado. Ao ouvir o hino pela primeira vez fiquei emocionado», revelou.

Sobre a Juventus, de resto, deixou elogios a um jogador em específico, mas salientou o poderio global: «O jogador mais em forma é o Dybala, mas eles têm muitos campeões: iremos a Turim para fazer o nosso jogo, orgulhosos do que somos e do que temos conseguido na Europa. Somos uma equipa muito forte, uma família humilde e muito unida, algo que mostrámos contra o Barcelona.»