Jorge Jesus foi questionado nesta sexta-feira sobre se a  postura de Carlos Carvalhal, a oferecer bolos aos jornalistas nas conferências do Swansea, devia ser seguida em Portugal.

A pergunta foi feita com o intuito de se perceber se o treinador considera que é necessário adocicar a relação entre os agentes do futebol e Jesus lembrou-se de quando era treinador do Belenenses.

Antes, porém, falou da forma como Carlos Carvalhal tem estado na Premier League.

«É uma forma inteligente de um treinador português, como é óbvio», começou por dizer.

«É sempre bom estarmos perto de todos os agentes do futebol, não só nas ideias do jogo mas também num convívio próximo e são», considerou.

Depois, Jesus frisou que «não é a primeira vez que isso se faz», pois «em Inglaterra faz-se muito isso». O técnico exemplificou com José Mourinho e o lendário treinador do Manchester United, Alex Ferguson.

«O Zé e o Ferguson já faziam isto, já joguei várias vezes em Inglaterra e fui convidado para beber o meu copinho de vinho com Alex Ferguson», lembrou.

Jorge Jesus diz que saúda a iniciativa de Carvalhal, «mas cá também se faz» algo do género.

«Já estive num clube em que se ofereciam pastéis de Belém no fim», rematou Jorge Jesus sobre o tema. Uma prática que, refira-se, o Belenenses mantém.

A conferência de imprensa traria mais doces para a conversa, pois o técnico foi interrogado sobre o que faria se recebesse um ovo de Páscoa vermelho, oferecido pelo treinador do Sp. Braga, Abel.

«A cor do doce não me interessa, mas partindo do princípio que é um presente de amizade, porque é um treinador que já foi meu jogador, comê-lo-ia com todo o prazer. O que me importa é o gesto», concluiu.