A saída de Arsene Wenger do comando técnico do Arsenal é um dos assuntos do momentos e Jorge Jesus também falou sobre isso este sábado.

O treinador do Sporting considera que a permanência do francês durante tanto tempo no comando técnico dos gunners é sinal de qualidade e, na antevisão ao jogo com o Boavista, disse que também ele gostava de ficar muitos anos num só clube

«A carreira do Wenger é invejosa [ndr. o técnico quereria dizer invejável]. Eu também gostava de estar 20 anos num clube, pois para mim isso é sinal de muita qualidade e de trabalho. Ele esteve 22 anos porque no final de cada temporada acharam que ele tinha competência para ficar [recordou as palavras de Daniel Sampaio]. Ganhou os títulos que ganhou. Muitos ou poucos foram os suficientes para continuar.»

«Claro que eu também gostava, é sinal de crescimento do clube no qual se está a trabalhar», acrescentou.

Nesse sentido, questionado ainda como gostaria de ser recordado no dia em que terminar a carreira, Jesus disse que os títulos são… o menos.

«Gostava de ser recordado como já sou, por exemplo pelos meus ex-jogadores, um treinador diferente de todos os outros que tiveram e, além disso, como um treinador que trouxe coisas novas e criou coisas importantes no futebol. O ganhar também, mas para mim esse é o terceiro fator.»

«Primeiro é saber que acrescentei coisas aos jogadores com quem trabalhei, que trouxe coisas inovadoras e depois que ganhei títulos», resumiu.