Jorge Jesus, em declarações à SportTV, depois da vitória do Sporting diante do Estoril (4-2) em jogo da sexta jornada da Liga:

«O objetivo, que era ganhar, foi atingido Quando se perde, fica-se com sequelas. A equipa entrou forte, fez um golo e na segunda parte o jogo tornou-se mais fácil. Até ao 3-0 o jogo estava a tornar-se fácil, depois facilitámos e levámos dois golos. Não gostei. As equipas que trabalham comigo são sempre as que sofrem menos golos. Sofremos por indisciplina tática. «Ah, isto isto não vai dar nada», e quando se facilita acontece isso. Não nos soubemos posicionar em ambas as jogadas. Em termos ofensivos fomos uma equipa criativa, com muita qualidade. O Gelson com extrema qualidade e o Bas Dost continua a fazer golos.»

«Nota-se que quem chegou ainda não tem conhecimento e andamento. Quando lhes preciso de dar minutos nota-se isso na equipa, pelo menos em termos defensivos, mas para eles a pré-época está a ser agora.»

«O Bas Dost é um jogador de área, que ainda está a conhecer a equipa e aos colegas e nós a conhece-lo a ele. Não sabe a língua, só fala inglês e eu também não falo holandês. Está a adaptar-se com facilidade e está feliz.»

«Não me importo de individualizar, mas temos de realçar que este miúdo [Gelson] está num momento muito forte, quebra qualquer lateral esquerdo. Não há ninguém em Portugal como ele. Mas ainda está em fase de aprendizagem, esperemos que ele saiba viver este momento. É um miúdo, mas muito profissional. Vai crescer. Está a crescer em termos táticos e físicos.»

«Mexidas? Foi também na perspetiva para a Champions. O Bas Dost é um jogador que se não o soubermos recuperar, pode demorar. Tirei-o a ele e ao Adrien para ver se pra semana não estão fatigados. Temos varias soluções e estamos a procurar alternativas.»

«Não estar no banco? Claro que custa, quando estamos fora do banco sentimo-nos inaptos, que não temos força para contribuir para o jogo. Até me enervo mais fora do banco, mas hoje os treinadores não podem gesticular. Hoje tentei-me controlar. Não acho justo. Se for a Nyon ao encontro de treinadores, vou falar nisto.»