A juíza Anabela Marques Gomes deu esta sexta-feira parcialmente razão à defesa de Jorge Jesus e considerou insuficiente a fundamentação inicial apresentada pelo Benfica para justificar o processo judicial que moveu ao treinador do Sporting.

Recorde-se que a defesa de Rogério Alves, como o Maisfutebol já tinha escrito, pedia que a queixa do Benfica foi considerada inepta e o processo não chegasse a julgamento.

Ora a juíza Anabela Marques Gomes deu em parte razão ao Sporting: considerou que a argumentação era insuficiente e por isso o advogado João Correia vai ter de fazer um aperfeiçoamento da queixa que fundamenta o processo. Mas ao mesmo tempo marcou o início do julgamento para janeiro.

«Juíza mandou aperfeiçoar a petição inicial», diz advogado do Benfica

Ora por isso o causídico tem agora dez dias para concretizar esse aperfeiçoamento e fundamentar as acusações que fez. É o que João Correia vai fazer.

Basicamente a juíza não aceitou duas coisas: que as acusações fossem feitas sem serem concretizadas e que notícias de jornais fossem apresentadas como elemento de prova.

Por isso o aperfeiçoamento vai ter de passar por aí. Por um lado o processo não pode apenas dizer, por exemplo, que Jorge Jesus levou software exclusivo do Benfica para Alvalade, vai ter explicar que software era, em que condições foi levado para Alvalade, de onde foi retirado, enfim. Por outro lado vai ter fundamentar essas acusações com elementos de prova e não apenas com notícias de jornais.

Como já disse, João Correia tem agora dez dias para o fazer, para permitir que se avance para julgamento, que já está marcado para janeiro.