Depois de ter dado nas vistas com uma marcação apertada a Lionel Messi, Rodrigo Battaglia mostra-se disponível para assumir idêntica missão no duelo entre o Sporting e o Atlético de Madrid, perante uma ameaça chamada Antoine Griezmann.

«Estou aqui para fazer o que o mister diz, e se ele pedir o mesmo então faço. Penso que correu bastante bem. Foi muito difícil e um grande desafio para mim, mas estou pronto para voltar a fazê-lo se me pedir para marcar Griezmann», disse o médio argentino, em entrevista ao jornal «Marca».

Em entrevista também ao jornal espanhol, publicada na véspera, Jorge Jesus disse que era mais difícil traçar um plano idêntico para o internacional francês, por ser uma unidade mais móvel do que Messi. «São muito diferentes e ambos têm grande influência nas suas equipas. Fácil não é nenhum deles», comentou Battaglia, confrontado com essas palavras do técnico.

O médio leonino classifica o Atlético como «a melhor equipa da Liga Europa» e assume que «preferia ter calhado com outra». «Mas se queres ganhar o troféu tens de jogar contra todos, e também é bom medirmos forças contra uma equipa de um nível tão elevado», complementou.

Battaglia afirmou depois que está a «desfrutar muito» da sua primeira temporada em Alvalade, e embora prefira viver o dia a dia não esconde a ambição de ser chamado à seleção argentina.

«É óbvio que tenho o sonho de voltar a vestir essa camisola, mas é preciso ter continuidade e continuar a trabalhar bem aqui. para se um dia surgir essa chamada ir com toda a felicidade», respondeu.

Depois de elogiar Diego Simeone, o compatriota que treina a equipa «colchonera», Battaglia falou também do ex-benfiquista Nico Gaitán, que não conseguiu vingar em Madrid. 

«No futebol não há paciência, e mesmo que tenhas qualidade, se não o demonstras logo já estás a ouvir assobios. Penso que ele não teve o tempo necessário», defendeu.