Bruno de Carvalho manifestou disponibilidade para «obter consensos» com a atual direção do Sporting, mas sem abdicar de «nenhum processo, até ver reposta a sua dignidade profissional e honra» como cidadão e sócio do clube.

Em comunicado e nota explicativa enviadas à Agência Lusa, o antigo presidente do Sporting, em conjunto com Alexandre Godinho, vice-presidente da anterior direção, reafirmaram que «não deixarão de lutar até às últimas consequências».

Apesar do apelo ao consenso «em prol dos interesses superiores do Sporting», os dois dirigentes também dizem que não vão abdicar da guerra jurídica. «A defesa da nossa honra e da nossa dignidade em face das ilegais ações/sanções disciplinares exigem, inevitavelmente, continuarem as ações judiciais em curso, pois que o seu abandono enfraqueceria substancialmente a possibilidade de êxito, na batalha judicial», refere o comunicado.

Para evitarem fragilizar a contestação à suspensão de sócios e evitar uma eventual futura expulsão, Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho consideram ainda estar «juridicamente vinculados a impugnar todos os atos que decorram ou sejam tomados na sequência das ilegalidades cometidas».