Jorge Jesus, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas após a vitória sobre o Paços de Ferreira por 2-0 em Alvalade. O técnico dos leões falou sobre o momento tenso vivido nos últimos dias entre a equipa e o presidente:

[Confrontado com o último post de Bruno de Carvalho, neste domingo, e de que lado está?]

«Não vi o post. Não o li. Desde o primeiro dia que o meu lado é o Sporting Clube de Portugal. E esse também é o lado dos jogadores. Dentro de toda a polémica que houve depois do jogo de Madrid, os jogadores deram uma resposta profissional: sabem que à frente deles há uma instituição. Fizeram o que tinham de fazer.»

[Estava emocionado, com uma lágrima no canto do olho, antes do início do jogo. Teve a ver com o que se passou nos últimos dias?]

«Viu-me emocionado? Não sei. Isso é uma cantiga: 'uma lágrima no canto do olho?. Já nem sei que canta. O hino emociona sempre qualquer adepto. É uma letra bonita e se formos atrás da emoção da letra é natural. Se calhar, das outras vezes não reparou e eu também estava emocionado.

Não foi fácil para ninguém. Não foi para os jogadores nem para o treinador. Mas a minha responsabilidade é defender os interesses do Sporting.

Sabia que era importante para o Sporting que o treinador tivesse a possibilidade de ter os melhores para jogar contra o Paços. Foi por isso que me bati. Foi uma luta natural em defesa dos interesses do Sporting.»

[Foi importante na mediação do conflito? Era importante blindar a equipa?]

«Desde os 14 anos que abracei a minha paixão como jogador e depois como treinador. Já passei por tudo: ainda não tinha passado por esta, mas sei que o barómetro de qualquer clube são os jogadores.»