Rochinha transferiu-se do Vitória de Guimarães para o Sporting. O jogador de 27 anos confessou ter ficado «muito entusiasmado» quando soube da possibilidade de assinar pelos leões.

«Fiquei muito entusiasmado quando soube da possibilidade de vir para o Sporting. Foi tudo muito rápido. Quando tudo ficou decidido, fiquei muito satisfeito e empolgado para dar o meu melhor e começar a dar alegrias a este clube e aos adeptos. Esse é o meu foco: trabalhar, tentar ajudar o plantel ao máximo e ao fim de semanas dar alegrias ao clube e os adeptos», começou por dizer à Sporting TV.

O extremo não escondeu que tinha «muita vontade» de trabalhar com Ruben Amorim. «Já tinha essa vontade [de trabalhar com ele] antes de falarmos. O Ruben é um treinador que passa uma imagem muito boa cá para fora e era essa a imagem que tinha. Mal soube que podia vir para cá, fiquei logo entusiasmado por ter esse prazer e as coisas estão a correr bem», assumiu.

«O Ruben vai ao encontro à exigência do clube. Tem de ser exigente connosco como nós temos de ser exigentes com o trabalho. Mesmo com essa exigência, há sempre espaço para brincadeiras. Assim consegue unir o grupo ao máximo», acrescentou ainda. 

Rochinha já leva 150 jogos disputados na Liga desde que se estreou ao serviço do Boavista em 2016/17. Um percurso em crescendo que culminou com a transferência para Alvalade, algo que era um dos seus objetivos. 

«Sentimos sempre que temos capacidade e qualidade para chegar a este nível. As últimas épocas correram-me bem individualmente e chegar a um clube grande é sempre algo muito bom. Estava à espera disso, consegui e estou muito feliz. Espero corresponder às expetativas e continuar a ganhar», admitiu. 

Chegado aos verde e brancos há pouco mais de uma semana, Rochinha afirmou que a adaptação está a correr bem. 

«O grupo tem-me ajudado muito. Já conhecia alguns, o que ajuda nesta fase inicial. O grupo tem sido fantástico e só me resta agradecer por isso. Já conhecia o Neto e já tinha jogado com o Nuno [Santos] e com o Marcus [Edwards], claro. Já tinha cruzado com o Esgaio e com o Paulinho também. O facto de os conhecer ajuda muito», destacou. 

«Estão receber-me bem com as suas brincadeiras, o que é bom. Ajuda-me a conhecê-los melhor. Há muita brincadeira, mas também muita seriedade dentro do campo. Eles tentam ajudar-me a perceber o mais rápido possível o que o mister quer. Todos têm sido fantásticos», sublinhou ainda.

De resto, Rochinha aproveitou para destacar a união como a principal qualidade que salta à vista no plantel do Sporting.

«Têm-me ajudado na minha adaptação ao máximo. São um grupo muito unido e é fácil trabalhar com este plantel. Estou aqui há uma semana e meia e é como se já estivesse há mais tempo. Esse é uma das grandes armas do plantel», frisou. 

Diogo Rocha, que fez formação no FC Porto, Boavista e Benfica, assumiu-se como um futebolista «imprevisível, criativo e bom de bola» que se habituou «a jogar na esquerda» e explicou a alcunha de Rochinha.

«Começou na formação. Era sempre o mais pequenino e o Rochinha ficou desde aí. O facto de ser mais baixo ajuda-me a ser mais rápido e a ser ágil. Habituei-me ao longo dos anos e tenho tirado proveito [disso]», esclareceu. 

No entanto, antes de se afirmar em Portugal, o jogador foi viveu duas experiências no estrangeiro -Bolton e Standard Liège - que o fizeram crescer.

«Fizeram-me crescer. Tornaram-me num jogador mais exigente do que era. Quando era mais novo, achava que o futebol iria ser fácil. Quando somos mais novos, só olhamos para as carreiras do Cristiano e de grandes jogadores, então achamos que vai ser tudo fácil. Quando fui lá para fora, percebi que o futebol não era isso, mas sim trabalho e dedicação. Essas passagens fizeram-me crescer como jogador e perceber o que era realmente o futebol», lembrou.

Por último, Rochinha disse que gostava «de marcar e de assistir» e mostrou ambição de poder estrear-se na Liga dos Campeões.

«É o sonho de qualquer jogador. Tinha esse sonho e espero cumpri-lo este ano. Acabo por ser ambicioso e se calhar depois do primeiro jogo, vou querer sempre algo mais. É algo que temos de conquistar no dia a dia», concluiu.