A Mesa da Assembleia Geral do Sporting emitiu um comunicado onde, entre outras coisas, lamenta as «ameaças e o ambiente intimidatório» a que foram sujeitos os elementos demissionários dos órgãos sociais, nas próprias instalações do clube.

«A Mesa da Assembleia Geral lamenta profundamente as ameaças e o ambiente intimidatório criado a que foram sujeitos os seus membros e membros demissionários do Conselho Fiscal e Disciplinar nas próprias instalações do Clube. Estes factos são inaceitáveis e não correspondem à História do Sporting Clube de Portugal», lê-se na nota emitida pelo órgão presidido por Jaime Marta Soares.

Defendendo ser «inequívoca a situação de profunda instabilidade e crescente divisão» que atingiu o clube «e a necessidade de, o mais rapidamente possível, repor a normalidade e a coesão do mesmo», algo que só pode ser conseguido com «a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária para destituição do Conselho Directivo». 

«[Essa] é a solução que mais respeita a vontade dos Sócios e mais rapidamente pode reestabelecer a normalidade no e do Clube, à luz do comportamento do Conselho Directivo e a sua reiterada oposição a qualquer outra das alternativas sugeridas pela Mesa da Assembleia Geral», lê-se ainda no comunicado. 

Nesse sentido, o mesmo documento revela que foi proposta a data de 2 de Setembro para a realização de eleições, situação que terá sido rejeitada pelo Conselho Directivo liderado por Bruno de Carvalho.

«Importa assinalar que a Mesa da Assembleia Geral apresentou ao Conselho Directivo uma solução que teria permitido a sua continuidade em funções até novas eleições, a realizar na data de 2 de Setembro de 2018, solução que teria evitado qualquer hiato na gestão do Clube e mais teria contribuído para limitar os danos resultantes da situação de instabilidade criada nos últimos meses», lê-se também no referido comunicado.