O futuro de Marco Silva foi o tema dominante da conferência de imprensa de lançamento do encontro com o Nacional da Madeira, referente à segunda mão da Taça de Portugal, última via aberta para os leões não terminarem a temporada sem qualquer troféu conquistado.

O técnico do Sporting não acredita que os jogadores acusem a pressão na partida desta quarta-feira, sublinhando que a sede de vitórias é condição sine qua non para se integrar um grupo de trabalho com a ambição dos verde e brancos.

«A pressão tem de fazer da nossa vida. Quem representa ao Sporting tem de ter prazer em ter pressão de ganhar. Trabalhámos tanto para chegar a este patamar da prova que não faz sentido olhar para a pressão. Estamos muito contentes por estar nesta fase e queremos marcar presença na final do Jamor», começou por dizer Marco Silva, antes de ser confrontado com o seu futuro no comando técnico dos leões.

«Continuidade dependente da vitória na Taça? Não me vou referir a isso. Não faz sentido estar a entrar por esse caminho. O jogo é importante demais para me referir à continuidade. É muito importante treinar este clube, a paixão é total, o foco é total e nada nos pode desviar o foco. Temos de estar concentrados na nossa determinação. O mais importante é a meia-final da Taça de Portugal e nada mais», sublinhou.

Confrontando com a qualidade da matéria-prima que compõe o plantel do Sporting, Marco Silva não entrou em comparações com os rivais, garantindo haver todas as condições para que o Sporting regresse ao Estádio Nacional, depois de ter deixado escapar a edição 2011/2012 da competição para a Académica de Coimbra.

«Não faz sentido estar para fazer esse tipo de análise. Tenho as condições necessárias para ganhar amanhã e conseguir chegar à final da Taça de Portugal», rematou.