O treinador do Sporting, Jorge Jesus, na sala de imprensa do Estádio José Alvalade, após a partida com o Rio Ave, da jornada 27 da Liga 2017/18, que os leões venceram por 2-0.

 

[Após primeiro golo teve conversa com apanha bolas. Ele teve influência no 1-0?]

 

«No último jogo tinha dito a este apanha-bolas, porque conheço-os a todos, que ele estava a sair muito do lugar dele. Hoje disse-lhe que ele estava no lugar dele, mas não foi por causa dele que foi golo.»

 

[sobre a paragem para as seleções ser um mito, no que respeita ao descanso dos jogadores]

«Só portugueses são dez. O Sporting é o clube que mais jogadores dá, cinco nos AA e cinco nos sub-21. Depois há Bryan, Coates, Bas Dost. Esses vão trabalhar normalmente nas seleções, agora há uns quatro ou cinco que têm jogado constantemente, casos do Mathieu e mais dois ou três. O Piccini, tirando esta fase em que esteve lesionado. Esses vão ter dois dias para poder descansar. Quem vai beneficiar disso são três ou quatro jogadores.»

 

«Há o cansaço físico e o emocional. Quando ganhas e estás supermotivado para competir ao alto nível, que é o nosso caso, isso dá-nos uma alma que julgamos não ter. Não esperava esta pedalada e andamento. Não sabia qual a intensidade que a equipa ia pôr no jogo e esteve muito bem. É uma equipa com muito coração e alma. Se repararem, mudámos várias vezes resultados perto do fim, a equipa acredita muito no que faz, não só coletivamente como individualmente. Fez uma exibição muito boa, podia ter ganho por mais golos, mas o que fica é a vontade e crença que os adeptos deram.»