Ruben Amorim, treinador do Sporting, na flash interview à Sport Tv, após o triunfo sobre o Vizela (3-2), na jornada inaugural da Liga:

«[Análise ao jogo] Uma primeira parte muito confortável e talvez por isso, quando voltámos, partimos o jogo e parecia que nos é que estávamos atrás do resultado. Tínhamos de ter uma posse diferente, um controlo diferente e não tivemos. Sofremos um golo em transição, depois a bola foi a meio-campo e há golo outra vez e tornou-se tudo mais difícil. Mas conseguimos dar a volta, tivemos a capacidade de ir atrás do resultado e conseguimos.

[Qual a justificação para o resultado? Excesso de confiança?] Não só excesso de confiança, mas, para se ganhar campeonatos, nunca se pode relaxar. E a verdade é que a equipa relaxou, sentiu-se confortável no jogo, pensou que mais cedo ou mais tarde íamos fazer o terceiro golo, acabar com o jogo. Mas quando isso não acontece, as coisas mudam. Estes jogos são muito importantes quando se ganham, quando se perde pontos é muito difícil, mas quando se ganha nem tudo é mau. É para a equipa acordar e saber que todos os jogos são muito difíceis.

Temos de ser candidatos ao título, sabendo que há dias bons e dias maus, mas temos de ser consistentes. Sofremos dois golos outra vez com o jogo controlado. Continuamos a ser candidatos ao título. Se tivéssemos empatado teríamos perdido dois pontos e seríamos candidatos na mesma. Nem tudo é mau. Ganhando, mesmo com sofrimento, é um bom sinal para os jogadores saberem que o campeonato vai ser muito difícil.

[Importância do golo de Paulinho e alívio em Alvalade] É um alívio para todos e a verdade é que tivemos um excelente ambiente. Uma excelente primeira parte, com o jogo completamente controlado e deixamos correr um bocadinho a segunda parte. Voltou-se a sentir a ansiedade que sentimos no ano passado. Não podemos facilitar um milímetro, ganhar e controlar os jogos e não sofrer golos. Esse é o segredo das equipas que ganham campeonatos.»