Depois do empate a uma bola em casa do Tottenham, na penúltima jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, Ruben Amorim lamentou que a equipa acusasse cansaço na segunda parte, embora tenha assinalado os primeiros 45 minutos de bom nível.

«Não acho que tenha sido a melhor primeira parte da época, mas, tendo em conta que era um jogo decisivo, entrámos com bastante personalidade e isso notou-se enquanto estivemos frescos. Acho que tivemos uma grande quebra para a segunda parte, também mérito do Tottenham, porque tem grandes jogadores e assim que vieram do intervalo vieram com movimentações diferentes, porque o seu treinador é muito bom e mudou um bocadinho a forma deles jogar. Carregaram muito sobre o lado direito», explicou o técnico do Sporting em conferência de imprensa.

O treinador do Sporting lembrou ainda que o Tottenham tem «um poderio forte» e, se ganhasse, passaria em primeiro do grupo. Além disso, destacou que a equipa teve capacidade para sofrer.

«Foi uma excelente primeira parte, jogámos o nosso futebol e na segunda sofremos como já sofremos em alguns jogos, não há muito a fazer. Mérito do Tottenham e do seu treinador. Nós tentámos mas não fomos capazes», frisou.

«Seria muito injusto não sair daqui com um ponto», acrescentou.

Amorim destacou ainda que «o grupo está muito equilibrado e tudo pode acontecer», algo que é «bastante animador».

«Sabíamos que era um grupo muito equilibrado que deu algumas voltas. Custa, porque demos dois jogos de borla ao Marselha e não fomos competitivos. Mas, quando acabámos com 11, estivemos muito concentrados e correspondemos, que é um sinal importante da equipa. Estamos na decisão mas temos de pensar que temos o Arouca, para poder voltar a estes momentos. É pelo campeonato que podemos estar aqui. Não vamos pensar na decisão de terça-feira, vamos pensar no sábado com o Arouca», concluiu.