Declarações do selecionador nacional sub-19, Joaquim Milheiro, ao Canal 11, após a vitória por 5-0 ante a Noruega, em jogo das meias-finais do Europeu:

«Estamos muito felizes, fizemos um jogo muito bonito, respeitando a nossa identidade. Corremos riscos durante o próprio jogo, marcámos o 1-0 e fomos à procura do 2-0, marcámos o 2-0 e fomos à procura do 3-0. Tem muito a ver com uma mentalidade individual e coletiva que tem sido desenvolvida e que queremos que ganhe cada vez mais solidez para estarmos preparados para o próximo embate que é a final. Queremos estar com grande qualidade de jogo.»

[Se os golos cedo desmontaram a Noruega:] «A Noruega esteve uma percentagem do jogo a defender sempre, porque nós queremos ser os donos do jogo com bola, para colocar o adversário em situações de dificuldade e ir à procura do golo, nunca deixámos que a Noruega tivesse a bola. Entrar com esta intensidade no jogo também tem a ver com uma abordagem estratégica ao jogo. É fruto de trabalho, talento e dedicação dos jogadores e capacidade de resiliência de fazer mais a cada dia.»

«Há uma valorização de toda a equipa, porque isto é um jogo coletivo, em que todos têm tarefas importantes, cada um sabe as suas potencialidades e fragilidades. Jogamos muitas vezes de forma assimétrica, os jogadores têm inteligência para perceber essas circunstâncias de jogo, portanto eu dou os parabéns à equipa e dentro disto todas as individualidades acabam por sair valorizadas.»

[Reencontro com Itália ou Espanha na final:] «É indiferente, que ganhe o melhor, estamos preparados para qualquer adversário, respeitamos muito o próximo adversário que venha jogar connosco. Queremos ser uma equipa dominadora, que jogue bom futebol, queremos valorizar individualmente e o passado pertence aos museus. Não irá ter qualquer influência no jogo. São jogadores diferentes, uma época diferente, nuances na identidade de Portugal relativamente diferentes. Será um novo desafio e uma oportunidade para deixarmos bem marcado este conceito, identidade de Portugal e o amor que os jogadores têm em vestir a camisola das quinas.»

[Saída de Martim Marques com queixas ao minuto 73:] «Teve um pequeno toque, levou uma calcadela, mas numa análise rápida, penso que terei o jogador disponível.»