O médio André Horta disse esta quarta-feira que espera chegar à seleção principal, mesmo jogando num campeonato de futebol tido como menos competitivo e visível como o norte-americano, mas que o jogador considerou estar ao nível dos europeus.

«Não sei se acompanham o campeonato norte-americano ou se são conhecedores da qualidade dos jogadores que estão lá, mas se virem os jogos vê-se perfeitamente que têm qualidade ao nível dos campeonatos europeus», defendeu, num momento em que está concentrado com a seleção de sub-21, em Braga. 

Recorde-se que o médio saiu do Sp. de Braga para os norte-americanos do Los Angeles FC, disse ainda que, no início, pensou que poderia perder alguma visibilidade em comparação com as equipas europeias, mas agora diz sentir "o contrário".

«Acho que fui numa altura certa, em que estão muitos jogadores de qualidade a saírem de grandes campeonatos europeus, casos do Rooney e Ibrahimovic, estou a falar de jogadores com 32, 33 anos, mas há muitos jogadores jovens que estão a ir para lá agora e o campeonato está a crescer e a evoluir», assegurou.

André Horta frisou ainda ser muito jovem, mas mostrou ambição em chegar à seleção principal.

«Eu só tenho 21 anos, às vezes vocês falam como se tivesse 25 ou 26 anos. Sim, é verdade, acho que nunca houve nenhum jogador português a jogar nos Estados Unidos que tivesse sido chamado, quem sabe eu possa fazer a diferença, e no futebol nunca se sabe, hoje estou lá e amanhã estou aqui, mas claro que é sempre um objetivo representar a seleção, principalmente para quem vem representando as seleções jovens e está a jogar regularmente», realçou.

Sobre a receção à Roménia, numa altura em que Portugal é 2.º no Grupo 8, com 13 pontos em seis jogos, atrás da Bósnia-Herzegovina (15 em sete jogos), sendo os romenos terceiros, com 12 pontos também em seis partidas, André Horta lembrou que o empate [1-1] na Roménia «foi um jogo muito complicado, com um ambiente difícil».

«Neste caso jogamos em casa, junto dos nossos adeptos, sabemos que temos qualidade para ganhar, sabemos os pontos fracos e fortes deles, temos que potenciar ao máximo as fragilidades deles e as nossas qualidades», apontou.