A seleção nacional de sub-21 joga com a Bósnia, jogo a contar para a qualificação para o Europeu de 2019.

Para o duelo em Zenica, a 10 de outubro, Rui Jorge ficou sem Renato Sanches e Gonçalo Guedes, promovidos à seleção principal. O selecionador diz não estar preocupado.

«Não, de forma nenhuma. É algo para o qual estamos sempre preparados. Nunca é 100 por cento de surpresa, estamos preparados para isso. Os jogadores sabem que esta é uma etapa em que estão perto da parte de cima. Nós em baixo estamos preparados. Será a «sorte» de dois jogadores agora. Isto já aconteceu diversas vezes, agora é a oportunidade de outros mostrarem o seu valor.»

Com a «saída» destes dois jogadores, Rui Jorge também recorreu a escalões inferiores para completar a convocatória. Algo «normal», refere.

«Por vezes acontece e é normal, a prioridade é o escalão mais próximo do principal. Toda a gente deve estar preparada, o principal objetivo é proporcionar as melhores condições, dentro do que podemos. Isto é a lei natural de uma hierarquia. A decisão final e o grande objetivo é que a nossa seleção esteja na melhor forma.»

Rui Jorge convocou João Félix pela primeira vez, jogador do Benfica de apenas 17 anos. Da mesma idade (nascidos em 1999), Diogo Costa e Dalot, do FC Porto, voltam a integrar os eleitos. O selecionador salienta que só olha à qualidade.

«A idade diz pouco, apesar de serem mais novos interessa-me a sua qualidade. Estamos a falar de três jogadores que têm capacidade e potencial para serem dignos representantes do escalão e aspirar à seleção A no futuro. Essa é a nossa função: de lhes dar oportunidades. Estão num grupo de qualidade e deverão demonstrá-la.»

Sobre a Bósnia, Rui Jorge afirma que Portugal é favorito: «Tem três jogos efetuados, devem jogar em 4-2-3-1, um 4-4-2 clássico. É um jogo fora, com algumas dificuldades, mas se estivermos ao nosso melhor nível temos capacidade para vencer.»