O Senegal destaca-se como a segunda equipa africana de todos os tempos a alcançar os quartos-de-final de um Campeonato do Mundo. Os primeiros foram os Camarões, em Itália, no Mundial-90.

Forte contraste entre a festa senegalesa e o desalento sueco. Os africanos dão largas à sua alegria dançando no relvado, enquanto os nórdicos sentam-se no chão com a cabeça enterrada nas mãos.

FINAL: o Senegal está nos quartos-de-final e vai defrontar o vencedor do jogo entre o Japão e a Turquia. Um justo prémio para os africanos que lutaram até final contra a bem organizada defesa sueca.

GOOOOOOOOLO DO SENEGAL (1-2, por Henri Camara): passe de calcanhar de Thiaw a libertar Henri Camara que ganha espaço e remata à entrada da área. Hedman ainda toca na bola com o pé, mas esta segue imparável para as suas redes.

A Suécia esgotou as substituições.

Substituição na Suécia Magnis Svensson e entra Mattias Jonson.

Substituição na Suécia Magnis Svensson e entra Mattias Jonson.

Agora foi a vez de Diouf levantar o estádio. O avançado senegalês entrou na área em drible arranjou espaço para rematar, mas atirou torto.

Espectacular trabalho de Anders Svensson na área senegalesa. O médio sueco rodopiou sobre si próprio e rematou à trave da baliza de Sylva. A Suécia, num ápice, chegou a ter os quartos-de-final à vista.

Cartão amarelo a Thiaw (Senegal) por ter simulado uma queda na área sueca.

Faye responde com um potente remate a razar a barra da baliza de Hedman.

Momento de sufoco na área senegalesa, com Anders Svensson e Ibrahimovic a atirarem à balzia de Sylva.

Thiaw rematou torto do lado direito da área sueca.

Começou o prolongamento. Saiu a Suécia.

A Suécia já fez duas substituições, enquanto o Senegal fez apenas uma.

É o primeiro prolongamento deste Mundial. Recordamos que o está em vigor a regra do «golo de ouro», isto é, quem marcar está automaticamente qualificado para os quartos-de-final.

FINAL DOS 90 MINUTOS: SUÉCIA-SENEGAL, 1-1.

Mais três minutos. Está em perspectiva o primeiro prolongamento do Campeonato do Mundo.

Boa oportunidade para o Senegal. Diouf cruza da direita para a cebeça de Thiaw que atira ligeiramente ao lado.

As duas equipas jogam com muitas cautelas nos últimos minutos da partida. Um golo deverá decidir o vencedor.

Grande iniciativa de Ibrahimovic que entrou na área senegalesa, ultrapasou dois defesas em «drible» mas atirou à figura de Sylva que fez bem a mancha. O jogo podia ter ficado resolvido aqui.

Grande perigo na área sueca na sequência de um livre apontado por Diouf da direita. Thiaw, depois de muitas hesitações dos defesas suecos, teve o golo à sua mercê.

Substituição na Suécia. Sai Niclas Alexandersson e entra Ibrahimovic.

Substituição na Suécia. Sai Niclas Alexandersson e entra Ibrahimovic.

Boa iniciativa de Henri Camara pela direita a culminar com uma tentativa de «chapéu» a Hedman. A bola ainda toca nas malhas superiores.

Cartão amarelo a Coly (Senegal) por falta sobre Larsson.

Bom corte de Diatta à entrada da área senegalesa rouba oportunidade de remate a Andreas Svensson.

Diouf atira em jeito na marcação de um livre frontal à baliza sueca e quase surpreende Hedman que defende para canto junto à barra.

Substituição no Senegal. Sai Papa Malick Diop e entra Habib Beye.

Substituição no Senegal. Sai Papa Malick Diop e entra Habib Beye.

Papa Malick Diop recebe assitência fora do relvado. O Senegal prepara uma substituição.

Substituição na Suécia. Sai Allback e entra Andreas Andersson.

Substituição na Suécia. Sai Allback e entra Andreas Andersson.

Nova oportunidade para o Senegal, com Diouf a surgir junto ao segundo poste, a rematar às malhas laterais. O árbitro assinala falta, considerando que o jogador tocou na bola com a mão.

Bom trabalho de Daf na esquerda a culminar com cruzamento para a área onde Thiaw remata com perigo.

Grande oportunidade para a Suécia. Larsson cruza da esquerda, Allback amortece na área e Anders Svensson remata de primeira, mas ao lado.

Thiaw surpreende Hedman roubando-lhe a bola de forma inesperada, mas acaba por a perder pela linha de fundo.

Allback ganha um ressalto na área senegalesa e remata de primeira. Sylva defende em esforço.

A sombra cobre agora quase todo o relvado. Uma boa notícia para os suecos que devem sofrer mais com a elevada temperatura que se faz sentir (28º).

A Suécia volta a entrar bem na partida. Andres Svensson, com um tiro a vinte metros da baliza, obriga Tony Sylva a defesa apertada.

Começou a segunda parte.

INTERVALO (1-1): tudo em aberto em Oita com os «Henriques» das duas equipas, Larsson e Camara, a darem justiça ao resultado. A Suécia entrou melhor na partida, exercendo forte pressão sobre a área senegalesa e chegando ao golo de forma natural. O Senegal demorou a despertar, mas acabou por o fazer de forma impetuosa, encostando os nórdicos às cordas. Os escandinavos só respiraram com o apito para o intervalo. Venha o segundo tempo...

O Senegal termina o primeiro tempo em cima da área sueca.

Mais dois minutos...

Tiro de muito longe de Papa Bouba Diop obriga Hedmana defesa a dois tempos.

Grande defesa de Tony Sylva junto ao canto superior direito na sequência de um livre muito bem marcado por Anders Svensson.

Senegal quase chega ao segundo golo na sequência de um bom cruzamento de Andy Faye da esquerda a que Camara corresponde com uma cabeçada na área.

Magnífico trabalho de Diouf na esquerda. Rodeado por três suecos, o avançado conseguiu espaço para atirar para a baliza de Hedman. A bola, no entanto, saiu ligeiramente por cima.

GOOOOOOOOOLO DO SENEGAL (1-1, por Henri Camara). O avançado senegalês faz um «bailado» à entrada da ártea, tira Mjalby da frente a atira cruzado fora do alcance de Hedman. Bom golo.

Allback entra na área senegalesa pela direita e quando procurava controlar a bola caiu pressioando por Omar Daf. O árbitro não assinalou falta, mas ficaram dúvidas.

O Senegal parece ter finalmente despertado. Com uma série de ataques, obrigou a Suécia a recuar e a relaxar a pressão inicial.

Alexandersson regressa ao relvado com uma ligadura, feito turbante, na cabeça.

Golo bem anulado ao Senegal depois de Papa Bouba Diop, em posição irregular na pequena-área, ter emendado um remate cruzado de Diouf desde a esquerda.

Alexandersson deixou o relvado para fazer um curativo no sobrolho direito depois de um choque com Faye. O médio sueco está a sangrar.

Remate de muito longe de Aliou Cissé leva a bola a passar perto da baliza de Hedman.

Diouf entra na área sueca em corrida, mas cai após choque com Jakobsson, sem que tenha existido qualquer falta.

Foi o terceiro golo de Larsson no Mundial que, assim, iguala Papa Bouba Diop, o melhor marcador do Senegal.

GOOOOOOLO DA SUÉCIA (1-0, por Larsson). Na marcação de um pontapé de canto do lado esquerdo, o avançado do Celtic cabeceia na área junto ao primeiro poste. O guarda-redes Tony Sylva ainda saiu ao seu encontro, mas foi batido pelo rápido movimento do avançado sueco.

Rápido contra-ataque do Senegal com Thiaw a surgir na área, pelo lado esquerdo, a desviar com o pé esquerdo, mas bola sai muito torta por cima da baliza de Hedman. Foi o primeiro ataque dos africanos.

A Suécia entrou muito bem na partida, exercendo forte pressão sobre a área do Senegal que sente muitas dificuldades em deixar o seu meio-campo com a bola controlada.

Suécia quase chega ao golo numa jogada estudada. Na marcação de um livre, Larsson simula o tiro directo, mas liberta Magnus Svennson pela esquerda que atira cruzado, com muito perigo para a baliza de Sylva.

Linderoth foi o autor do primeiro remate da partida. Um tiro seco fora da área para as mãos de Sylva.

Começou a partida. Saiu a Suécia.

Já se ouviram os hinos dos dois países e o jogo vai começar.

O Senegal também apresenta surpresas no seu «onze» com destaque para a presença de três avançados, com Thiaw a juntar-se a Diouf e Henri Camara.

Surpresa na equipa da Suécia com a ausência de Ljungberg. O avançado do Arsenal deverá ter-se ressentido da lesão nas costas e começa o jogo no banco.

SENEGAL: Sylva, Coly, Diatta, Malick Diop, Daf, Faye, Cissé, Papa Bouba Diop, Thiaw, Diouf, Henri Camara.Suplentes: Diallo, Cissokho, Ndour, Beye, Sarr, Moussa Ndiaye, Sylvain Ndiaye, Makhtar Ndiaye, Traoré e Souleymane Camara.

SUÉCIA: Hedman, Mellberg, Mjalby, Jakobson, Lucic, Alexandersson, Anders Svensson, Linderoth, Magnus Svensson, Allback e Larsson.Suplentes: Kihlstedt, Isaksson, Michael Svensson, Antonelius, Edman, Ljungberg, Jonson, Farnerud, D. Andersson, Ibrahimovic e Andreas Andersson.

O objectivo dos vice-campeões africanos passa por, pelo menos, conseguir igualar o feito dos Camarões de 1990, que destacou-se como a primeira equipa africana a chegar aos quartos-de-final.

O Senegal vai apresentar-se bem mais fragilizado, com quatro jogadores indisponíveis. Salif Diao e Khalilou Fadiga estão castigados, enquanto o capitão Aliou Cissé (lesão na coxa) e o defesa Ferdinand Coly (lesão no joelho) também não serão opções para o seleccionador Bruno Metsu.

Depois de ter concluído a primeira fase no primeiro lugar do Grupo F, considerado o mais difícil, as ambições dos suecos passam em, pelo menos, fazer melhor do que o terceiro lugar conquistado no Mundial dos Estados Unidos em 1994.

A Suécia poderá apresentar-se praticamente na máxima força. O único jogador indisponível será Patrick Anderson que já foi para casa com queixas no musculo do adutor esquerdo. Ljungberg recuperou de uma lesão nas costas e o guarda-redes Magnus Hedman também já ultrapassou uma lesão lombar.

A partida vai realizar-se no Estádio Big eye, em Oita, no Japão. O céu está limpo e, embora já faça muito calor (28º), corre uma ligeira brisa. A partida vai ser conduzida pelo árbitro Ubaldo Aquino (Paraguai).

Este jogo, com início marcado para as 7:30 de Portugal, vai dar a conhecer a terceira equipa dos quartos-de-final depois da Alemanha e Inglaterra já terem carimbado os respectivos passaportes.

As duas equipas constituiram surpresas nos respectivos grupos da primeira fase. A Suécia sobreviveu ao chamado «Grupo da morte» conseguindo, inclusive, o primeiro lugar à frente da Inglaterra, Argentina e Nigéria. O Senegal, poor seu lado, é a grande sensação deste Mundial. Depois da vitória sobre os campeões do mundo, na jornada inaugural, os africanos trouxeram côr à prova com um futebol repleto de fantasia.

É um jogo de alto contraste. De um lado o futebol consistente e frio dos suecos, do outro a fantasia senegalesa. Para quem gosta de futebol, esta é uma das partidas com maior potencial, capaz de gerar grande curiosidade e um jogo entusiasmante. É o terceiro jogo dos oitavos-de-final do Mundial 2002 e poderá segui-lo ao minuto no Maisfutebol.