Paulo Alves, treinador do Gil Vicente, comentou desta forma a vitória da sua equipa frente ao Sporting. A equipa de Barcelos vinha de um par de resultados negativos frente a emblemas da metade inferior da tabela mas voltou a travar um grande no Minho. Em casa, o Gil Vicente empatou com o Benfica e bateu F.C. Porto e Sporting. O Maisfutebol lançou até uma ideia a Paulo Alves. Que tal jogar sempre contra os grandes até final do campeonato?

«É verdade que demos um passo muito bom. Tenho sempre dito que nesta fase não é a posição que nos preocupa. Ainda assim, quanto mais acima, melhor. Não estávamos a atravessar uma boa fase e demos um passo importante, embora não seja nada de decisivo. O segredo foi, como sempre, uma atitude forte, em termos de solidariedade e entrega ao jogo. Acabou até por ser um resultado justo. Sporting fez um bom jogo, tem jogadores motivados e excelentes executantes mas nós soubemos contrariar isso. Tivemos até uma bola no ferro e o Patrício fez boas defesas. É uma boa vitória

Porque é que a equipa faz melhores jogos com os grandes: «Já falamos muito sobre isso, mas há coisas que, como em tudo na vida, não se explicam. Nestes jogos em que há maior impacto, a equipa transcende-se. Em termos de motivação, em termos de preparação dos jogos, podem acreditar que a preparação é muito maior da minha parte. Isto acaba por ser natural, até um pouco fruto da irreverência. É uma equipa que não tem grande experiência, que se calhar não acusa tanta responsabilidade neste tipo de jogos e consegue expor tudo que tem. Vamos continuar nesta luta»

Assim sendo, não era melhor jogar sempre contra os grandes? «Fazendo o transfer dos jogos com os grandes e com as equipas do nosso campeonato, temos mais pontos contra os grandes. Isso é verdade. Mas sempre disse que os pontos valem o mesmo e nós não diferenciámos ninguém. Para os objetivos que estamos a lutar, os pontos contra as equipas que estão mais abaixo podem ser importantes por causa dos confrontos diretos.»

Sobre os casos do jogo: «Disse na flash interview que não consigo ver o primeiro lance, se há mão ou não, tenho muitos jogadores à frente. O segundo parece-me justo e acertado. Há a questão do segundo amarelo, é à minha frente e o lance é passível de amarelo. Parece-me uma decisão acertada. É o que posso dizer de olho nu.»