Majid Pishyar, proprietário do Servette, anunciou através de comunicado no site do clube que a formação helvética se tornou insolvente. Esta é a segunda equipa no campeonato local a anunciar a bancarrota. O iraniano, recorde-se, é também o principal acionista do Beira-Mar.

Nos quadros do Servette encontram-se vários portugueses: Costinha (diretor-desportivo), João Carlos Pereira (treinador), João Neves (treinador-adjunto), Roderick, Saleiro, Daniel Soares e Barroca (futebolistas).

Esta situação não é nova no principal campeonato suiço, já que no decorrer desta época o Neuchatel Xamax também apresentou a insolvência, deixando mesmo de competir. A situação do Servette ainda é indefinida.

O dono do atual quarto classificado do campeonato suiço, o iraniano Majid Pishyar, refere em comunicado publicado no site oficial do clube que tomou esta «complicada» decisão de «coração partido», deixando críticas ao escasso apoio do governo e da comunidade local.

«Convidei todos os parceiros a fazerem parte do sucesso do clube. Com muita pena minha apenas uma minoria juntou-se a nós», disse Pishyar.

O clube com sede em Genebra tem dividas que se estimam entre 1,7 e 3 milhões de francos suiços (1,4 e 2,4 milhões de euros). A empresa que faz a limpeza do estágio de Genebra (da qual o Servette não é proprietário) reclama verbas pelos seus serviços.

Apesar do anúncio de bancarrota, o iraniano Pishyar disse que vai continuar «a lutar pelo Servette».

A Liga suiça emitiu, entretanto, um comunicado no qual informa ainda estar a analisar a situação.

Em 2005 o Servette passou por um cenário semelhante e acabou por ser despromovido a meio da temporada. Com um total de 17 campeonatos, o histórico clube suiço não festeja a conquista do principal titulo do país desde 1999.