4 de maio de 1949. Foi há 68 anos. No regresso de uma viagem a Lisboa, para um jogo particular frente ao Benfica, o Grande Torino foi ferido de morte quando o avião que transporta a equipa se despenhou junto à Basílica de Superga.
O futebol italiano recorda esta quinta-feira as 31 pessoas que perderam a vida, entre passageiros e tripulação. Porém, a data já ficou assombrada por ofensas à memória do Grande Torino. Na estrada de acesso à Basílica surgiram graffiti a gozar com o acidente.
A 24 ore dal ricordo della tragedia di #Superga, compaiono scritte vergognose sui muri vicino alla Basilica. #Torino pic.twitter.com/r0C7kQdzzV
— Tutti Convocati (@tutticonvocati) 3 de maio de 2017
Várias personalidades levantaram a voz contra este gesto e Gianluigi Buffon foi um dos mais inconformados. A Juventus, curiosamente, defronta o rival Torino neste fim-de-semana.
«Os mortos estão mortos e não provocam ninguém. Eles devem ser deixados em paz e respeitados (...) Porque os mortos têm mulheres, filhos e netos e dar-lhes mais sofrimento, depois de tudo o que eles já sofreram, não é humano», salientou o guarda-redes.