Karl-Heinz Rummenige, diretor geral do Bayern Munique e novo presidente da Associação Clubes Europeus (ECA), garante que vai empenhar os seus esforços para devolver a paz ao futebol, depois da agitação provocada pelo efémero projeto da Superliga Europeia.

«Não sei se Ceferin e Agnelli poderão fazer as pazes», começa por dizer o antigo internacional alemão em relação aos presidentes da UEFA e da Juventus, numa entrevista ao jornal italiano Tuttosport em que dá conta da sua satisfação pela forma como o projeto da Superliga chegou ao fim em poucas horas.

Rummenigge diz ainda que é um homem de diálogo e que vai procurar construir pontes entre os clubes fundadores da Superliga e a UEFA. «Sou conhecido por ser um homem de diálogo e não de guerra. O Ceferin pediu-me para dar uma mão para encontrarmos soluções para os problemas e começar do zero», destacou.

O dirigente alemão confidenciou ainda que, à partida, não haverá castigos para os clubes dissidentes. «O presidente Ceferin garantiu-me nas últimas horas que não tem a intenção de fechar as portas a ninguém», referiu ainda Rummenigge nas páginas do Tuttosport.