Declarações do treinador do Sporting, Ruben Amorim, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Aveiro, após a conquista da Supertaça ante o Sp. Braga:

«O jogo não começou bem para a nossa equipa. O Sp. Braga começou melhor, mesmo sem ter muita bola. Não conseguimos passar a linha defensiva, trocávamos com o Adán, mas não estávamos a conseguir ligação com o ataque. O Sp. Braga conhece-nos bem, demorámos a entrar no jogo e o Sp. Braga fez um golo sem rematar muito, mas a tapar bem os espaços da equipa. A partir do golo, parece-me que nos libertámos um pouco. Daí também a resposta dos adeptos, que mesmo a ver a equipa a jogar mal, com um golo sofrido, apoiaram-nos muito e provaram que toda a gente estava errada quando diziam que era uma pressão extra. Foi uma grande ajuda.»

«Passámos a dominar o jogo, a perceber onde estava o espaço. O Jovane a entrar no jogo, o Pote começou a entrar no jogo, fizemos um golo. Tivemos oportunidade para fazer o segundo, acabámos por fazer um grande golo do Pote, fomos para intervalo a ganhar e acho que a segunda parte é do Sporting. É o sabor de um título, é a um jogo, mas a taça vai para o museu, fica a forma como defrontámos o Sp. Braga e como a meu ver fomos superiores, como não tínhamos sido no ano passado, apesar das vitórias.»

[Substituição do Pote com toque no rabo ao sair e se há algum jogador intransferível:] «Em relação ao toque no Pote, ele é muito engraçado e quando saiu fez um comentário ao remate dele [ndr: golo] e foi uma brincadeira. Intransferíveis não há, o projeto é mais importante. Agora, gostaria que não saísse ninguém. Dissemos que preferimos não ir buscar a ver jogadores sair, mas o clube é mais importante, não há intransferíveis, porque o mercado dita as regras. Vou fazer tudo para manter os jogadores.»