O Marítimo visita este sábado o estádio do Dragão, naquele que deverá ser o seu último jogo na edição da taça da Liga 2013/2014, já que os verde-rubros têm apenas ténues hipóteses de chegar à fase seguinte, face a conjuntura de resultados que necessitam para alcançar tal desiderato.

Pedro Martins, que se encontra agora no final de um terrível ciclo, em que foi eliminado da taça de Portugal, naquele que foi o único jogo que disputou em casa, efetuando depois quatro deslocações, sendo que três foram ao reduto dos três grandes do futebol nacional, explica que este não é um teste para o campeonato, já que o Marítimo defronta novamente o FC Porto, em casa, na próxima jornada: «São coisas diferentes. Nós praticamente estamos afastados, o que não quer dizer que não vamos jogar bem», disse.

Assim, o técnico verde-rubro considera que este embate ante os dragões «tem duas vertentes que são fundamentais, nomeadamente a observação de um ou outro atleta», nos quais se incluem jogadores que evoluem na equipa B, «e pela imagem, dignidade e seriedade» que os verde-rubros garantem querer dar a esta prova.

Num embate em que os madeirenses não vão poder contar com Briguel, Márcio Rozário e Sami, todos a debelar as lesões que os têm vindo a assolar, para além de ainda não poderem jogar os mais recentes reforços (Salin e Fransérgio), Pedro Martins garante que a sua equipa vai discutir o resultado: «Nós vamos fazer o nosso jogo, o que está ao nosso alcance para tentar fazer um bom jogo e discutir o resultado, embora sabendo que o Porto é uma excelente equipa. Vamos com o intuito de dignificar as cores do Marítimo», afiançou.

Por fim, depois de Salin e Fransérgio, o técnico revelou que o clube procura ainda mais um elemento para reforçar o plantel, pese embora não garanta que o seu desejo possa ser satisfeito pelo presidente da coletividade: «Falta mais um elemento. Já falamos, o presidente sabe perfeitamente o que pretendemos. Falta um jogador com experiência que possa fazer o meio e central. Estamos a trabalhar mas não tem sido fácil. A todo o momento pode chegar, como pode não chegar. Depende sempre das verbas envolvidas», concluiu.