Vukcevic

Era apontado como dispensável na reabertura do mercado, mas pelo onze que entrou esta noite em campo, o montenegrino pode passar rapidamente a imprescindível. O Sporting, à imagem do que tinha mostrado em 2010, estava a ser uma equipa amorfa, sem ideias e, sobretudo, sem profundidade no ataque. Vukcevic mudou tudo. Mesmo antes de entrar em campo, ainda no aquecimento, o seu nome já ecoava nas bancadas. Assim que pisou o rectângulo de jogo, tudo mudou. Finalmente havia alguém que se mexia no ataque, que abria linhas de passe e ganhava bolas. Depois fez o que parecia mais difícil. Na marcação de um livre, marcou o primeiro golo.

Postiga

Mais um remate no poste (parece sina) a tirar brilho a um dos mais esforçados jogadores do ataque do Sporting. Ainda sem Vukcevic em campo, Postiga foi sempre o mais inconformado e dos poucos a procurar o golo. Lutou que nem um leão ao longo de todo o jogo, muitas vezes sozinho, mas lá foi conseguindo espaços. Num deles acertou no poste. Num outro, encheu o pé para a defesa da noite de Salin. Já na ponta final, ofereceu o segundo golo a Liedson. E que golo...

Orestes

Foi o rei nas alturas na área da Naval, anulando quase todos os cruzamentos que o Sporting bombeou para a área, com um bom poder de impulsão e uma boa noção na ocupação dos espaços. Por três vezes deixou Liedson na sua sombra, antecipando-se ao levezinho em lances de golo.

João Pereira

Mais uma vez subiu no terreno para fazer de extremo que não é. Incompreensível quando há Vukcevic no banco. O lateral lá fez o seu trabalho, sempre com muita luta, empenho e suor, mas com poucos resultados na obtenção de espaços e na provocação de desequilíbrios na área contrária.