FIGURA

Fransérgio: Autor da assistência para o 1-3, foi o farol do jogo maritimista, destacando-se dos demais e orientando a equipa no meio-campo através de uma notável leitura de jogo e revelando acerto no último passe. Elegante na condução, fechou o marcador através de uma grande penalidade irrepreensivelmente executada.

OUTROS DESTAQUES

João Diogo: Lateral rápido e insistente, faz da vocação ofensiva uma mais-valia para a equipa de Nelo Vingada. Foi ele que apareceu em zona de finalização para faturar o tento maritimista, além de ter feito várias arrancadas e cruzamentos que puseram em sentido a defesa encarnada. Defensivamente, foi ajudando como pôde o veterano Briguel. Seria difícil pedir-lhe mais…

Haghighi: Boas intervenções ao longo do jogo, impedindo que o Benfica tivesse aumentado o pecúlio. Pode parecer estranho (até pelo resultado...) mas teve um pouco menos de trabalho do que Ederson. Ainda assim, acabou por ter uma nódoa grande na exibição ao cometer a grande penalidade que deu origem ao sexto golo do Benfica.

Dyego Sousa: Trabalhador, lutador e mexido, embora nem sempre tomando a melhor decisão, foi aproveitando alguma passividade dos centrais encarnados para se acercar da baliza contrária. Teve duas das grandes oportunidades dos madeirenses no jogo, já no segundo tempo: primeiro, num cabeceamento à trave e depois num desvio ao primeiro poste após cruzamento tenso de Éber Bessa.

Briguel: Lateral experiente, sofreu muito com as investidas de Grimaldo e Gaitán, sobretudo deste último. Procurou fazer os possíveis, mas não foi fácil suster tamanho vendaval. Aos 37 anos, poderá muito bem ter sido a última partida de um ícone do Marítimo ao longo da última década e meia.