Em conferência de imprensa, Costinha, treinador do Nacional, mostrou-se insatisfeito pela forma como a sua equipa se deixou empatar depois de estar a vencer por 3-0, neste domingo, na Choupana, frente ao V. Setúbal, em jogo da Taça da Liga.

«É óbvio que este é um resultado difícil de digerir. Mas temos de fazer uma análise correta ao que foi o jogo e pensar que o adversário obteve aquilo que nós também concedemos. Entrámos muito bem no jogo, penso que fizemos uma boa primeira parte. O lance do V. Setúbal, a fechar o primeiro tempo, não deve acontecer, mas, infelizmente, aconteceu. Depois, na segunda parte, o Vitória cresceu mais e a minha equipa esteve um pouco mais apática e sem a consistência da primeira parte. Não conseguimos ter bola nem pressionar como na primeira parte, e acabámos por consentir dois golos ao Vitória de Setúbal. Por isso acho que o adversário fez por obter o resultado. Portanto, acho que o resultado é justo. Não podemos ter um contraste com uma primeira parte tão boa e uma segunda a roçar o péssimo.»

[sobre se as muitas trocas no ‘onze’ prejudicaram o entrosamento?]

«É possível, mas todos querem jogar e as oportunidades são dadas e cabe aos jogadores aproveitar as oportunidades que têm. Eles sabem que o campeonato é uma prova de regularidade. Mas estou satisfeito com a resposta que alguns jogadores me deram.

[Como se explicam os golos sofridos?]

«Há coisas difíceis de explicar, porque de certeza absoluta não é aquilo que se quer pôr em prática. Antes de subir estive a ver o primeiro golo do V. Setúbal e em mil bolas o Felipe Lopes [central] dá a bola ao Decas [lateral]. Mas na ‘mil e uma’ quis fintar e perdeu a bola. Porquê? É uma decisão do jogador. Temos de trabalhar mais e melhor.»