O Rio Ave venceu o Sp. Braga (1-2), na Pedreira, em jogo da 1ª jornada do Grupo C da Taça da Liga, dando um passo de gigante para a fase final da competição, ao vencer no terreno do cabeça de cartaz do grupo. Os minhotos até entraram melhor e marcaram logo aos dez minutos, por Rui Fonte, mas os vilacondenses deram a volta ao resultado ainda na primeira metade com golos de Roderick e Héldon.

Depois do empate conseguido no municipal bracarense no jogo do campeonato, a turma do Rio Ave volta a conseguir um resultado positivo na cidade dos arcebispos, sendo a única equipa portuguesa com a receita para sair da Pedreira com pontos.

O jogo desta noite foi incaracterístico. Apesar de manterem a matriz das equipas, Jorge Simão e Luís Castro alteraram três peças cada um no seu conjunto em relação ao último jogo. Assistiu-se, assim, a um jogo lento e sem chama, sem que nenhuma das equipas assumisse de forma vincada o domínio do encontro.

Rui Fonte abre as hostilidades

Ainda assim, Rui Fonte adiantou os bracarenses no marcador logo aos dez minutos. Cruzamento da esquerda, confusão na área com a bola a sobrevoar a baliza de Cássio e é a Alan a fazer o desvio junto ao segundo poste para junto da baliza, com Rui Fonte a confirmar em cima da linha o sétimo golo da época.

Inconformado, mesmo sem impor o seu ritmo no jogo, tentou surpreender com saídas rápidas para o ataque. Os vilacondenses estiveram pouco tempo em desvantagem, chegando ao empate na transformação de uma grande penalidade a sancionar falta de Ricardo Ferreira num lance em que se embrulhou com Tarantini na área.

Da marca dos onze metros, Roderick não conseguiu iludir Matheus, mas rematou com convicção suficiente, com força e em jeito, para fazer com que a estirada do guardião brasileiro do Sp. Braga chegasse para segurar a igualdade.

Rio Ave aguenta a cambalhota

O ritmo não aumentou, pelo contrário, voltou-se ao encaixe inicial e às lutas aguerrida pela posse de bola, quase sempre sem qualidade e de forma atabalhoada de parte a parte. Dava mostras de ter mais discernimento o Rio Ave, tendo chegado mais vezes a zonas de finalização. Depois de duas tentativas falhadas, à terceira Rúben Ribeiro fabricou o golo. Remate forte do médio, Matheus defendeu para a frente e Héldon apareceu a fazer a recarga com sucesso em cima do intervalo.

Jorge Simão fez entrar Djavan e Ricardo Horta ao intervalo, tirando posteriormente Ricardo Ferreira para encaixar Xeka no miolo, mas faltavam soluções ao Sp. Braga para criar perigo e responder à desvantagem, permitindo que o Rio Ave gerisse as incidências do encontro sem passar por grandes calafrios.

Evoluiu o cronómetro, o Rio Ave manteve as suas redes invioláveis até ao apito final de Bruno Esteves, selando a primeira derrota da era Jorge Simão nos minhotos, que demonstraram poucos argumentos ofensivamente. Depois da derrota na Luz, o Rio Ave de Luís Castro regressou aos triunfos segue a sua cruzada, também com motivos para sorrir na Taça da Liga.