Quinaz, sprinter de Pinhal Novo

Especialista na execução do contra-ataque. Na direita ou na esquerda, do princípio ao fim, mostrou um pulmão e uma velocidade inesgotáveis. Perigosíssimo pela ameaça que fez pairar constantemente sobre a defesa de Matosinhos. Transformou em golo a grande penalidade apontada na primeira parte e ganhou várias faltas à entrada da área do Leixões. O melhor em campo.

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Diogo Figueiras, um penálti heróico

Belo lateral direito. Muito forte, raçudo, sempre pronto a apoiar o ataque. Tornou-se no homem da noite ao apontar a grande penalidade decisiva. Bem que o mereceu. Tem 19 anos e foi dispensado pelo Benfica em Junho.

Paulo Ribeiro, tremer antes de brilhar

Tremeu na primeira intervenção, é verdade, mas depois efectuou duas defesas providenciais. Primeiro num livre de Quinaz e depois num cabeceamento de Mustafá. O Leixões tem muito a agradecer ao ex-guarda-redes do F.C. Porto que ainda defendeu duas grandes penalidades no desempate.

Danilo, um bom golo nas alturas

Infeliz na passagem por Guimarães e discreto no Santa Clara, aparece em bom nível no eixo da defesa leixonense. Seguro nos lances pelo ar, hábil com os pés e forte nas jogadas de bola parada. Fez golo através de um excelente cabeceamento e assustou Pedro Alves I desta forma em mais duas ocasiões. É o esteio da defesa leixonense, ainda que o jovem Zé Pedro, que joga ao seu lado, pareça ser um elemento de grande potencial.

Miran, velho rato de área

Aos 35 anos já não tem segredos por desvendar nas áreas adversárias. Sabe tudo. Movimenta-se pouco mas sabe usar o corpo e foi dessa forma que conseguiu conquistar uma grande penalidade. Depois de passagens por Sp. Braga e Estrela da Amadora, por exemplo, está em final de carreira com a camisola do Pinhalnovense. Bom jogo até se esgotar fisicamente.

Tiago Cintra e Rui Pedro, qualidade nacional no Mar

A afirmação de ambos está a ser feita aos soluços. Não por falta de qualidade, que a têm, mas por alguma inconsistência exibicional. O primeiro prometeu na época passada mundos e fundos antes de entrar numa espiral depressiva junto dos adeptos do Mar. Pelo que mostrou diante do Pinhalnovense, recuperou a confiança e pode ir longe. É forte, remata bem e sabe como tratar a bola. Rui Pedro é um atleta diferente. Moldado no F.C. Porto, tem uma técnica soberba e uma fragilidade física por vezes aflitiva. Precisa de músculo e de minutos nas pernas.