Francisco Chaló, treinador do Ac. Viseu, em declarações na sala de imprensa, após a derrota da sua equipa diante do Feirense, em jogo da 3.ª eliminatóra da Taça de Portugal.

«Fizemos uma grande exibição e estou muito orgulhoso da minha equipa, porque do ponto de vista do plano de jogo e da qualidade do mesmo, a nossa exibição foi deveras positivo. Em todos os itens estatísticos fomos fortes.  Por isso, o sentimento não é de frustração mas de dever cumprido. Porque há alturas em que não ganhamos, mas vemos o futuro com um horizonte muito mais positivo. E o Ac. Viseu, hoje, foi uma equipa com uma postura extraordinária, mas que não foi bafejada pela sorte. A haver um vencedor nos 120 minutos, claramente tínhamos de ser nós. Mas volto a dizer que esta partida tem de ser encarada como um ponto de partida e o mote para o que é o futuro.»

[sobre as oportunidades desperdiçadas]

«O difícil no futebol, dizem, é criar oportunidades de múltiplas maneiras. Mas claro que a eficácia também faz parte, mas na altura em que estamos, e apesar de não termos passado a eliminatória, apraz-me muito mais salientar a qualidade de jogo e a capacidade física que a nossa equipa teve. Posso parecer demagógico, mas se eu ganhasse mas a minha equipa não jogasse bem, eu estaria muito mais preocupado. Embora, muita gente aqui pudesse estar muito feliz. A nossa equipa só pecou nisso e apanhou pela frente um guarda-redes extraordinário. O que foi difícil hoje, foi não vencermos o jogo, pela qualidade que tivemos. O que surpreende, a mim e a todos, foi não ganharmos este jogo. Respeito o adversário, mas não cometo nenhuma heresia se disser que foi ingrato não vencer este jogo.»