Costinha, treinador da Académica, após a derrota no terreno do Estoril (2-1) em jogo dos quartos de final da Taça de Portugal:

«Sim saímos de cabeça erguida, se bem que o meu conceito de ‘cabeça erguida’ não é sinónimo de ganhar. A minha equipa bateu-se bem, jogou jogo pelo jogo e bateu-se até ao final. Estou muito satisfeito com a minha equipa. Dignificámos o clube e a cidade. Fica o amargo de boca, porque não conseguimos passar mais uma eliminatória.»

«Não é muito fácil fazer uma análise tão perfeita daquilo que foi o jogo. A justiça nem sempre existe no futebol. Tivemos de tudo, aconteceu o que acontece no futebol e viu-se que a equipa da Académica se bate bem. Conta a eficácia e o Estoril venceu por 2-1.»

«Esta derrota não desmoraliza. Era um jogo importante, mas na II Liga ainda falta uma volta e, apesar dos dois da frente levarem muitos pontos, temos de jogar com pressão e lutar por isso. Os outros podem falhar, nós não. Faltam 20 jogos e a Académica vai-se reerguer. Domingo jogamos com o Sta. Clara e esse jogo é que importa. Agora descansar e depois pensar nesse jogo, porque este já passou.»

«Adeptos? Já começam a faltar palavras para descrever. Tem sido um apoio incansável durante quase toda a época. Queríamos vencer e dedicar-lhes a vitória, muitos se calhar nem foram trabalhar. Este apoio demonstra que a Académica é um grande clube. Os jogadores têm de se sentir orgulhosos, olhar para eles e pensar que acabámos de perder apenas um jogo. CNão queremos ver os outros pela televisão, queremos ser atores principais.»

«Subida? Acredito, com todas as letrinhas da palavra acredito. Mas sim, as outras equipas têm uma vantagem muito larga. A questão é saber se a equipa do Desp. Aves falhar, nós estamos lá. Ainda nada está perdido. As contas são difíceis, mas quem quer ser grande tem de saber viver com estas dificuldades. Podemos não subir, mas se conseguirmos andar lá a incomodar, já é sinal de crescimento da nossa equipa.»