O SC Mirandela, que na tarde de sábado defrontou o Nacional, no Estádio da Madeira, para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, continua retido esta segunda-feira na ilha, mais de 48 horas depois do encontro em que perdeu por 6-1.

Numa nota oficial, ao início da noite desta segunda-feira, o presidente do clube, Carlos Correia, lamentou prejuízos que a situação está a causar ao clube.

«Continuamos retidos no aeroporto da Madeira, devíamos ter viajado sábado e o voo foi alterado para hoje (segunda-feira) às 21 horas. Até agora, a única coisa que nos foi dita e sem qualquer justificação por parte da companhia aérea é que já não vamos embarcar no voo das 21 horas e que não sabem se iremos ainda hoje», referiu o dirigente, numa nota oficial emitida às 20h20.

«Como presidente do Sport Clube de Mirandela lamento profundamente que se ponha em causa o descanso dos jogadores e equipa técnica e por consequência a preparação do jogo de sábado. Lamento também toda a despesa acrescida que este incidente nos está a causar», concluiu Carlos Correia, um dia depois de o Mirandela já ter dado conta de que continuava retido na ilha e de ter assinalado o «prejuízo da deslocação ao arquipélago ainda maior» e o «transporto na vida profissional de vários membros do staff».

Segundo a Lusa, o vento forte registado no sábado na Madeira provocou o cancelamento de 44 voos com destino ou origem no arquipélago (23 chegadas e 21 partidas), afetando cerca de sete mil passageiros, muitos dos quais foram reencaminhados para voos a realizar no domingo.

Entre as chegadas estava a do plantel do Famalicão, que não conseguiu aterrar na Madeira para o jogo com o Camacha, que foi adiado para 18 de novembro.

A equipa transmontana recebe Os Sandinenses para a 7.ª jornada da série A do Campeonato de Portugal no próximo sábado, às 15 horas.