Declarações de Filipe Moreira, treinador do Torreense, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (5-0) frente ao Sp. Braga:

«Vivemos um período muito complicado e queria dar os parabéns a quem está nos hospitais e vive a angústia de querer salvar vidas. Obrigados aos profissionais de saúde e às entidades de segurança».

«É um privilégio vir a esta casa, defrontar uma equipa que pratica futebol de altíssima qualidade, na minha opinião, e que tem mostrado que é cada vez mais um grande do futebol português, tanto na cidade desportiva, como na venda de jogadores, é um projeto que merece ser cumprimentado e cumprimento toda a estrutura do Sp. Braga».

«As diferenças são, naturalmente, muitas. Disse antes do jogo que tínhamos umas pistolas e umas granaditas para usar nos momentos certos, mas que o arsenal do Minho era superior e que as metralhadoras podiam disparar a qualquer altura. O Sp. Braga fez um golo numa bola parada e numa transição, sendo o que precisava para ganhar confiança e não se expor tanto a erros. Não perdíamos há um ano, mas a qualidade do Braga foi aparecendo. Há que cumprimentar os meus jogadores com orgulho naquilo que são. Por mérito do adversário não fizemos o jogo que queríamos. Os milagres só acontecem de vez em quando».

«Temos orgulhos daquilo que vamos construindo no Campeonato de Portugal, em que há qualidade. Quando vimos a estes palcos queremos mostrar mais alguma coisa. Há que tentar perceber o que podíamos ter feito, porque não se explica uma derrota 5-0».

«Permitam-me uma palavra para o Alverca, nosso adversário, que perdeu o Apolinário, e também o jogador de basquetebol que faleceu, e ainda o Diogo Casimiro, o miúdo do Braga que teve um problema de saúde. Uma palavra para eles».