Rui Vitória, treinador dio Benfica, em declarações na conferência de imprensa que se seguiu à vitória sobre o Rio Ave, para a Taça da Liga, num jogo em que poupou alguns jogadores, quatro dias antes da estreia das águias na Liga dos Campeões, frente ao Bayern Munique. 

«Este jogo teve um contexto muito específico, porque vimos de uma paragem, esta prova serve também para darmos minutos a outros jogadores e é normal que a equipa não tenha as dinâmicas que temos quando estamos a jogar de três em três dias. O que fizemos em determinados momentos do jogo foi bem feito, também pelo contexto diferente em que surge. Muitos jogadores estiveram dez dias longe do contacto com os colegas, com fusos horários diferentes e tudo isto antes de uma competição europeia.»

[sobre as mudanças na equipa]

«Tivemos o Fejsa, o Ferreyra e o Grimaldo com algumas limitações físicas. E não valia a pena estar a correr riscos – não só para depois, mas também para hoje – e não há qualquer problema em dar mais minutos de jogo a outros jogadores. Porque esta competição foi feita também para isso. [As alterações] não foram feitas para descansar, foi para não correr riscos porque havia jogadores com algumas limitações. Agora, vamos ver quem está pronto para quarta-feira. Com certeza, teremos onze jogadores com grande determinação e noção da dificuldade que teremos pela frente.»

[ficou satisfeito com o rendimento dos jogadores que foram lançados?]

«Se relativizarmos e percebermos que para alguns é o primeiro jogo na Luz, que a equipa que vinha a jogar era praticamente a mesma, os jogadores tiveram um desempenho muito bom. Agora, têm de ir adquirindo minutos para que o nível da equipa se mantenha sempre elevado. E a ideia é essa: cada vez ir tendo mais jogadores para os níveis de intensidade elevados como temos apresentado. Precisamos de jogadores com frescura mental e física. É isso que procuramos. Onze, depois 14, 17, até chegarmos aos 28.»