Carlos Cardoso vai estar no Jamor, 40 anos depois de lá ter estado como jogador do Vitória. Hoje é treinador adjunto de José Rachão e espera poder contribuir para a terceira Taça de Portugal para os vitorianos.
«Recordo-me ter visto em finais anteriores um ambiente de grande alegria», afirmou. «Para a mata do Jamor as pessoas levavam os farnéis, os petiscos, e havia um clima de festa, que deve ser a final da Taça. Espero que se volte a repetir», desejou o experiente treinador, que vai mais longe: «Sonho com a presença na final, a entrega das medalhas, e a chance de erguer a Taça.»
Cardoso esteve em duas finais. Uma com o Benfica, em que conseguiu vencer, outra com o F.C. Porto, que perdeu por 2-1. Entretanto, como treinador, perdeu a oportunidade de ir à final em 1999, quando foi derrotado na meia-final pelo Beira Mar. Eu, que há quatro anos perdi a hipótese de ir à final em circunstâncias um pouco esquisitas, agora senti uma imensa alegria», referiu, reportando-se depois à meia-final com o Boavista, deste ano. «Senti uma enorme alegria porque, à parte das classificações dos campeonatos serem importantes, em Setúbal a final da Taça tem um significado especial. É um sentimento que vem do fundo.»
Cardoso garante que no Jamor «vão estar tantas pessoas do Vitória como do Benfica». «Espero que Setúbal se desloque em peso», desejou. «Sonho ver a Praça do Bocage cheia e ver a camioneta do Vitória a passear pela cidade. Assim que ficámos apurados para final isso não sai da cabeça de todos.»