Daniel Materazzi, capitão do Olhanense, na antevisão do jogo com o Benfica, relativo à terceira eliminatória da Taça de Portugal, marcado para este sábado (19h00), para o Estádio do Algarve. 

- Ao nível de plano e treino, foi uma semana normal. O nosso grupo ficou contente por defrontar uma equipa com o poderio do Benfica. Como é óbvio, queremos mostrar o real valor do nosso grupo. Existe muita qualidade, quer nos mais novos, quer nos mais experientes. Foi uma semana séria, com a mesma competência com que preparamos outros jogos do nosso campeonato, sabendo que o Benfica é uma equipa bastante poderosa. E vamos ter muitas cautelas.

 [Armas para travar Jonas e Seferovic?]

- Como é óbvio, são jogadores sobre os quais vamos ter muita atenção, porque com qualquer movimento podem decidir um jogo. Nesse dia, tenho a certeza de que eu e qualquer um dos meus colegas, vamos ter os níveis de concentração no limite e todos nós temos de ter consciência das dificuldades. No fundo, acreditamos que temos possibilidades. Ainda não perdemos o jogo, começa 0-0 e vamos à procura do que podemos conseguir, dificultando ao máximo a tarefa do Benfica.

 [Não preferia jogar em Olhão?]

 - Como é óbvio, todos nós, enquanto grupo, técnicos e SAD, queríamos que o jogo fosse em Olhão. As pessoas da SAD tudo fizeram para que o jogo fosse em nossa casa, onde teríamos vantagens, quer no campo – que pode não estar nas melhores condições mas onde nos sentimos em casa –, quer com o apoio dos olhanenses. Mas, acima de tudo, o que nos foi passado foi que as pessoas responsáveis tudo fizeram para isso, mas há fatores que ultrapassam essa situação. O jogo tem de ser no Estádio Algarve, vamos ter de jogar lá.

[Não descarateriza a festa da Taça?]

- Descaracteriza um bocado aquilo que é a nossa realidade. É o nosso estádio, onde trabalhamos todos os dias, conhecemos todos os cantos e poderia ser uma vantagem para nós. Mas o grupo já ultrapassou isso e está completamente focado que será no Estádio Algarve.