Domingos Paciência, treinador do V. Setúbal, analisa a eliminação da Taça de Portugal, diante do Oriental:
 
«É evidente que estamos surpreendidos. A responsabilidade deste jogo seria sempre nossa. Foi um jogo ingrato, no qual não fomos eficazes. Acabámos por não conseguir situações para ganhar o jogo, e depois sofremos um autogolo. O Oriental privilegia a competitividade, e nós não fomos competentes a ponto de finalizar. É ingrato. Era uma competição onde queríamos chegar mais longe.»
 
[é um duro revés?] «Ser eliminado é sempre um duro revés. Vocês ouvem os treinadores e os jogadores dizerem que é um sonho jogar a final. Eu já a vivi, sei o que representa. Para nós é um sonho, para outros é um objetivo. Quando nos toca uma equipa como o Oriental, e com todo o respeito, claro que pensámos que tínhamos mais hipóteses de passar, mas o jogo é que o diz. O Oriental acaba por ser feliz no golo, e não conseguimos concretizar algumas oportunidades na 2ª parte.»
 
[sobre o efeito deste resultado] «O grande objetivo é a manutenção. Esse é o principal objetivo, os jogos de campeonato são diferentes.»
 
[sobre as explicações para as escassas oportunidades criadas] «Fizemos pouco, e nas poucas situações fomos pouco espevitados para ficar por cima no jogo. O Oriental é uma equipa que luta, que procura ganhar segundas bolas, que joga no erro, e aproveitou um erro. Infelizmente tocou-nos esta situação, mas o Oriental acaba por fazer um golo e passar.»