A Federação Portuguesa de Futebol apresentou um relatório de análise ao jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, entre Nacional e Sporting. Os dados estatísticos confirmam o equilíbrio no encontro da Choupana, que de resto se refletiu também no marcador, dada a igualdade a duas bolas.
 
O Sporting efetuou dois remates a mais do que o Nacional (12-10), mas em remates à baliza registou-se uma igualdade (4). Até a forma de chegar ao golo foi idêntica: um tento de cabeça e outro de pé direito, sempre dentro da área.
 
Nacional e Sporting empataram ainda nas recuperações de bola (três para cada) e nas perdas de bola (também três para cada).
 
No que diz respeito ao número de ataques registou-se uma ligeira vantagem do Sporting (38 para 33), sendo que a diferença explica-se sobretudo pelo caudal ofensivo que a equipa leonina criou pelo lado direito (21 ataques contra 14, sendo que ao meio criou apenas três ataques, contra cinco do Nacional, e pela esquerda ambas as equipas somaram 14 ataques).
 
Mesmo perante estes números, a equipa do Nacional acabou por fazer mais cruzamentos do que o Sporting (19/18). Os leões fizeram nove cruzamentos de cada lado e a formação madeirense fez sete pela esquerda e doze pela direita.
 
Existem dois parâmetros, porém, nos quais o Sporting foi claramente superior. No número de pontapés de canto (onze contra um), e na posse de bola. Embora tenha ficado em inferioridade numérica ao minuto 72, quando Miguel Lopes viu o segundo cartão amarelo, a equipa de Marco Silva conseguiu 61 por cento de posse de bola. E foi precisamente antes da expulsão, no período entre os minutos 61 e 75, que conseguiu a percentagem mais elevada (77 por cento). Só no último quarto de hora do encontro, em superioridade numérica, é que o Nacional teve mais a bola do que o adversário (52 por cento).

Confira o relatório completo.