Júlio Mendes, presidente do Vitória, após a derrota por 3-1 frente ao Desportivo de Chaves para a segunda mão da meia final da Taça de Portugal, que permitiu a passagem à final, na zona mista no Municipal Engº Branco Teixeira.

«Foi um objetivo que assumimos desde o início da época, e tive a oportunidade de dizer que estávamos a preparar uma das melhores equipas dos últimos tempos, não querendo dizer que era a melhor, ou a melhor de sempre. E portanto tínhamos uma ambição de chegar aqui e graças a Deus que conseguimos chegar e vamos continuar no campeonato a fazer aquilo que achamos que somos capazes de fazer.

Assisti ao jogo com muita emoção. Esta de facto foi a que mais me custou. Já é a terceira vez que chego à final. Tive numa em que era vice-presidente, frente ao FC Porto, e perdemos, o que me custou bastante. Aí aprendi e é preciso ir sempre aprendendo, para saber os pequenos pormenores que têm influência. Depois tivemos a seguinte em que já era presidente e agora temos esta e esperamos levar de vencidos o próximo adversário, quem chegar à final, tal como conseguimos em 2013.

[Teve coragem para ver a grande penalidade] Vi, eu tenho sempre coragem. Mas vou dizer-vos a verdade, fazendo fé naquilo que o Douglas fez em 2013, em que chegámos ao Jamor com muitas defesas dele de grandes penalidades, estava absolutamente confiante que o Douglas ia defender o penalti. Agora, sofri bastante, sim.

Não tenho preferências. Venha quem vier vamo-nos divertir, vamos jogar bem, fazer grandes espetáculos, que é para isso que estamos aqui e deixar as coisas menos divertidas que muitos gostam de se entreter, mas nós não queremos. Queremos dar um abraço ao clube que perde, pois quando somos nós também gostamos de ser bem tratados. Fomos bem tratados, jogámos contra uma grande equipa, frente a um clube que está a crescer, com um presidente que nos recebeu de uma forma excecional e é assim que quero estar no futebol.

[É mais um momento marcante no mandato] Para mim é, são já cinco anos de presidência e temos já alguns apuramentos para a Liga Europa, duas finais na Taça de Portugal, uma Supertaça, campeonatos nacionais na formação e fazendo um balanço só posso estar feliz. Se dissesse o contrário não estava a ser sério e eu de hipócrita não tenho muito.»