O Morumbi já tem lotação esgotada para o jogo desta quarta-feira à noite entre São Paulo e o Tigre, da Argentina. A partida, da segunda mão da final da Taça Sul-Americana, definirá o vencedor da competição, depois de um empate a 0-0, no primeiro jogo, na Bombonera, em Buenos Aires, que deixou tudo em aberto.

Apesar do Tigre ser o penúltimo classificado do Campeonato Argentino, e de nunca ter obtido qualquer título de relevo na sua história, a formação paulista está a jogar na modéstia e não assume favoritismo.

«O São Paulo até pode ter o favoritismo pela história e pelo que o clube já fez, mas depois que a bola rola é outra história. Temos que provar isso dentro de campo e mostrar nosso futebol», comenta o meia Jadson, responsável pela condução de jogo da equipa de Ney Franco.

A diretoria alinha no mesmo registo: «O favoritismo é muito subjetivo. Dentro das quatro linhas o favoritismo não pesa tanto. Os dois times chegaram nessa final por mérito»,observa João Paulo de Jesus Lopes, vice-presidente de futebol do São Paulo.

Será ¿bluff¿ ou é mesmo respeito por parte do conjunto brasileiro perante o rival argentino? Dentro do campo se saberá¿