O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) manteve o castigo de 35 meses de suspensão aplicado pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a Miguel Afonso, antigo treinador da equipa feminina do Famalicão, por assédio sexual e discriminação.

Além da suspensão, o técnico foi ainda multado em cinco mil e 100 euros pelo CD, pela «prática de cinco infrações disciplinares», decorrentes de «comportamentos discriminatórios em função do género e/ou da orientação sexual».

Miguel Afonso recorreu do castigo para o TAD, recurso que foi rejeitado, de acordo com o acórdão a que a Lusa teve acesso.

«Nestes termos (…), decide-se negar provimento ao recurso interposto pelo demandante [Miguel Afonso] e, em consequência: Julgar improcedente a ação proposta pelo Demandante, não julgando provada a nulidade e as anulabilidades invocadas pelo mesmo e, em consequência, mantém-se na íntegra a decisão recorrida na parte que condena o demandante, confirmando tal aresto nos seus precisos termos», lê-se, no documento.