Takeshi Okada: «Temos de ser mais agressivos no futuro»

Takeshi Okada, seleccionador do Japão, manifestou-se contido depois da vitória no jogo de estreia frente aos Camarões (1-0). Apesar do bom resultado, depois de uma preparação recheada de derrotas, o seleccionador nipónico quer ver a equipa melhorar nos próximos jogos com a Holanda e Dinamarca.

«Os Camarões são uma equipa muito dotada tecnicamente e que joga a um nível muito elevado em termos físicos. Estávamos preparados para um jogo muito duro. Expliquei aos jogadores que não bastava sermos apenas defensivos, mas sim alternar o jogo entre defesa e ataque. No primeiro período passámos por momentos difíceis. Mas resistimos bem à pressão e conseguimos marcar», começou por destacar.

«Depois eles atacaram com mais força, mas a nossa defesa fez um bom trabalho. De qualquer forma, penso que temos de ser mais agressivos no futuro. Este jogo foi apenas a preparação para o segundo. Temos de evoluir. Não penso que tenhamos conseguido um grande feito., o mais importante é o próximo jogo», destacou.

Um jogo que ficou decidido com um golo solitário de Keisue Honda. «Ultimamente não temos jogado como precisamos. Mas hoje o nosso treinador preparou o jogo de forma que pudéssemos ganhar. A nossa força está no colectivo e nós acreditamos em nós próprios. Depois do golo conseguimos defender a vantagem. Foi determinante. A nossa defesa esteve exemplar, mesmo que tenhamos conseguido poucas oportunidades para marcar. Quanto ao meu golo, recebi um bom passe do Matsui e pensei se estiver calmo, vou marcar», contou.

Paul Le Guen: «Agora temos de ganhar à Dinamarca»

Paul Le Guen, seleccionador dos Camarões, não escondeu a sua frustração depois da derrota diante do Japão. «É uma decepção não só pelo resultado, mas pela forma como perdemos. Antes do jogo sabia que quem conseguisse ganhar vantagem dificilmente perderia. A defesa teve uma falha no lance do golo, mas em ternos globais acho que até esteve bem», destacou.

Quanto à deslocação de Etoo para o flanco direito. «Foi eu que tomei essa decisão e assumo-a. Agora sabemos que temos de ganhar à Dinamarca», acrescentou.