O número dois mundial, Roger Federer, passou às meias-finais do Torneio de Miami, ao bater o norte-americano Andy Roddick por dois sets a um, com os parciais de 6-3, 4-6 e 6-4.
O suíço vai disputar agora a semi-final frente ao sérvio Novak Djokovic, número três mundial, mas, de acordo com os alguns dos colegas, esse nem é o principal obstáculo de Federer.
O número dois do Mundo anunciou no mês passado que vai ser pai e que isso não ia afectar o seu jogo. Porém, há quem pensa o contrário. «Tenho a certeza que vai ser um grande choque para ele, sem dúvida, a vida muda completamente, as prioridades são diferentes, deixa-se de ser a pessoa mais importante na família e, de certo modo, perde-se a esposa por uns tempos», considerou o croata Ivan Ljubicic.
Ora, parece que a história do ténis também não ajuda o suíço, que procura o 14º Grand Slam (Miami não faz parte deste tipo de torneios) da carreira, para, desse modo, igualar o recorde de Pete Sampras. Desde 1980, apenas oito tenistas conseguiram vencer um Grand Slam após terem sido pais.
Pat Cash, Andres Gomez, Petr Korda e Albert Costa surpreenderam, mas campeões regulares como Boris Becker, Yevgeny Kafelnikov e André Agassi apenas conseguiram juntar mais um troféu às suas galerias.
Mais, históricos como John McEnroe, Ivan Lendl e Stefan Edberg ganharam muito menos «opens» após a paternidade e, para que não haja dúvidas, tenistas-pais venceram apenas 10 dos últimos 115 «Grand Slams».